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Coritiba e São Paulo não jogam bem e empatam. A arbitragem de Pericles Bassols Cortez foi muito pior que os times

Os torcedores do Coritiba do e São Paulo devem ter ficado insatisfeitos com o futebol demonstrado pelos times.

Ambas as equipes erraram na parte defensiva e falharam na hora de tirar proveito dos erros um do outro.

Eles só foram bem melhores do que a arbitragem de Pericles Bassols Cortez.

O fraco soprador, um símbolo da arbitragem cheia de frescuras e invenções no Brasil, em certos momentos abandonou seus usuais e rigorosos critérios, os colocou em prática em alguns lances, e ainda soprou dois gols irregulares.

Bons árbitros não teriam dado a penalidade de Rhodolfo.

O erro no gol são-paulino foi culpa do auxiliar. A jogada foi bem mais complicado que o do pênalti.

De qualquer forma, o empate explica bem o que aconteceu no confronto lotado de falhas dos atletas e com outro péssimo trabalho de Pericles Bassols Cortez, que pertence ao quadro da Fifa.

Escalações

Coritiba – Vanderlei; Victor Ferraz (Robinho), Demerson, Escudero e Eltinho; Willian, Gil, Rafinha e Lincoln (Ruidiaz) e Everton Ribeiro; Roberto (Anderson Aquino). Técnico: Marquinhos Santos.

São Paulo – Rogério Ceni; Paulo Miranda (Douglas), Rafael Tolói, Rhodolfo e Cortez; Paulo Assunção (Casemiro), Maicon e Jadson (Cícero); Lucas, Ademilson e Osvaldo. Técnico: Ney Franco.

Mais ofensivo e improdutivo

O Coxa escalado na no 4-2-3-1, adiantou a marcação e pressionou o adversário na saída da defesa.

Rafinha, Lincoln e Everton Ribeiro, o trio da meia, mais o centroavante Roberto e Gil, escalado como volante. tentaram evitar que o rival levasse a gorduchinha até o ataque pelo chão.

A idéia funcionou, na prática, por 10 minutos, mas se mostrou ineficaz.



Rogério Ceni teve que trabalhar uma vez para evitar que Roberto tivesse condições de arrematar em gol.

Menos ofensivo e mais perigoso

O São Paulo não pressionou a saída de bola. Permitiu que o Coritiba trocasse passes até o círculo central.

Iniciou a marcação um pouco à frente da linha que divide o campo. Queria atrair os donos da casa, forçá-los a deixarem espaços, e contragolpear.

Ney Franco escalou Lucas, aberto, pela direita, Osvaldo, da mesma forma, na esquerda, e optou por Ademilson, mais veloz que Willian José, como centroavante.

Os lançamentos de Maicon e Jadson para o trio formado por jogadores rápidos foram a principal alternativa para a equibe tentar os gols.

Assim, criou duas belas chances. Lucas executou os lances bem, porém pecou na hora de finalizar.



Os últimos 15 minutos da etapa inicial foram equilibrados e sem chances de gol.

O São Paulo errou o posicionamento defensivo. Havia lacunas entre as linhas de defesa, meio e ataque, contudo o Coxa não soube explorá-las.

Mudanças

Ney Franco, aos 9 da etapa complementar, substituiu Paulo Assunção e Ademilson por Casemiro e Douglas.

Passou a utilizar o 3-5-2 para liberar mais o apoio dos alas e aumentar a liberdade de movimentação de Lucas e Osvaldo.

As mudanças mostraram e a insatisfação do treinador com a marcação e crença, realista, com razão, que poderia vencer o confronto nos contragolpes.



Tanto é que abriu mão de um centroavante de área. Não teria a menor lógica usar os lados sem ter alguém para aproveitar os cruzamentos.

Marquinhos Santos, em seguida, tirou Lincoln e colocou Ruidiaz, mais rápido que o veterano.

O Coritiba podia usar os lados para criar boas oportunidades.

Erro decisivo do árbitro

O Coxa, aos 12, havia acertado a trave do gol de Rogério Ceni. A zaga são-paulina falhou, Rafinha ficou livre e perdeu excelente chance.

Aos 13, o fraco árbitro Pedro Bassols viu uma penalidade inexistente de Rhodolfo.

O soprador tinha falhado no critério dos cartões.

Everton Ribeiro cobrou bem e colocou o Coxa em vantagem.

Cadê o contragolpe?

O São Paulo foi para cima depois do gol. Mudou a forma de atuar.

Maicon avançou, Jadson encostou nos atacantes, os alas foram ao ataque, e o Coritiba ganhou muito espaço para contra-atacar.



Apesar de contar com Rafinha, Everton Ribeiro e Ruidiaz, todos velozes, não acertou um contra-ataque.

O erro do apitador tornou a situação da partida favorável ao Coxa, mas a equipe não soube aproveitar.

Aos 24, Anderson Aquino entrou na vaga de Roberto.

O acerto e o erro do sopro

Aos 32, Rhodolfo foi expulso corretamente. Fez a falta para amarelo, já tinha um, e levou outro.

O São Paulo cresceu com um a menos. Ficou com a bola no ataque.

Aos 36, Ney Franco mandou Jadson descansar e Cicero entrar. O reserva podia fazer a função de centroavante, além de voltar para auxiliar na armação.

Marquinhos Santos também mexeu. Robinho entrou, Visctor Ferraz saiu e Gil foi para a lateral-direita.

Aos 38, Osvaldo empatou. Estava impedido.



O lance era muito difícil para o auxiliar, tanto é que havia quatro atletas do Coritiba na jogada e nenhum cogitou a possibilidade da posição ilegal do são-paulino ao receber a redonda.

Ninguém reclamou.

O confronto continuou aberto, com maior iniciativa ofensiva do São Paulo, apesar de o time ter 10 em campo contra 11 do Coritiba.

Justo

Jogo de nível no máximo mediano, com dois gols irregulares e sem um time meredor da vitória.

Resultado justo.

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