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Jogadores recebem Ganso de braços abertos

Qualquer clube nacional gostaria de contratar Paulo Henrique Ganso. Que o diga o Grêmio, que tentou, mas desistiu depois de o meia declarar a preferência pelo São Paulo. Com o acerto feito, o novo reforço tricolor realizou exames médicos tradicionais nesta sexta.

Se depender dos novos companheiros, vai se sentir em casa no clube do Morumbi.

“Qualquer time gostaria de ter um jogador como o Ganso no elenco. Além de bom, ele vai ser muito importante para o trabalho da equipe”, elogiou Denilson.

Antes mesmo de saber do desfecho da longa novela envolvendo São Paulo, Santos e o grupo DIS, o volante tricolor já torcia para que a negociação desse certo. E não apenas pelo lado esportivo.

“Na situação dele, eu estaria desanimado, sim”, respondeu, ao ser perguntado sobre como se sentiria se enfrentasse a mesma situação em uma negociação.

No início do semestre, Denilson viveu impasse semelhante. Emprestado pelo Arsenal, o jogador esteve prestes a retornar ao futebol inglês, mas a diretoria do São Paulo conseguiu convencer o técnico Arsene Wenger a abrir mão do volante e autorizar a renovação do empréstimo até o próximo ano.

“Conversei com o Arsenal e falei qual era o meu desejo. O São Paulo foi lá, falou com o clube e houve o acerto“, lembrou-se. “O jogador fica feliz em atuar por um clube que tem vontade e no qual pode mostrar sua qualidade”, emendou.

Outro que também está pronto para receber o novo reforço de braços abertos é o lateral-direito Douglas. Ex-companheiro de Ganso na seleção de base, em 2002, o atleta tem só elogios para o futuro companheiro de equipe.

“Isso é uma questão para a diretoria resolver. Mas, com ele vindo, será para somar. É muito bem-vindo, porque vai ajudar bastante”, completou Douglas.

Venda de Ganso é a mais cara entre clubes nacionais

Depois de três tentativas frustradas, o São Paulo, finalmente, conseguiu um acerto com o Santos para contratar Paulo Henrique Ganso. O acordo foi finalizado na última quinta, durante uma reunião da qual o próprio meia participou, na capital paulista, na sede do grupo DIS – detentor de 55% dos direitos do jogador.



A transferência é a maior negociação entre clubes brasileiros na história. Até então, a venda mais cara havia sido a de Oscar (ex-São Paulo) ao Internacional, por R$ 15 milhões.

O Peixe receberá os R$ 23,9 milhões referentes aos 45% da multa pelo jogador e terá direito a 5% da porcentagem que o São Paulo adquiriu em caso de lucro em negociação futura. Em compensação, o Santos desistiu da exigência de perdão da dívida de R$ 8 milhões que tem com o DIS, referente ao não pagamento de porcentagem nas vendas de Wesley, para o Werder Bremen, e de André, para o Dínamo de Kiev, em 2010. Em vez do perdão, o grupo de investimento aceitou o CT Meninos da Vila como garantia para o pagamento do débito. No início do mês, a Justiça havia determinado que o Santos teria 20% de suas receitas penhoradas para fazer o pagamento.

Segundo pessoas ligadas à negociação, o DIS ameaçou ir à Justiça caso o Santos não concordasse com o negócio. A base da ação seria uma cláusula contratual que obriga o clube a vender o atleta a quem se dispusesse pagar o valor da multa. Se não quisesse realizar a venda, o Santos seria obrigado a pagar os 55% que pertencem ao DIS.

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