Paulo Henrique Ganso interessa ao São Paulo e, por isso, seu nome tem estado em pauta nas conversas do elenco. Como conta o zagueiro Rhodolfo, ao elogiar o possível reforço e defendê-lo do tratamento que vem recebendo da torcida do Santos ultimamente, recebendo vaias e sendo chamado de mercenário.



"Tem saído comentário sobre ele entre os jogadores. Se o Ganso vier, vai ser muito bom para o grupo. É um jogador de qualidade, de Seleção Brasileira. Mas tem que deixar isso para a diretoria. Temos que ficar focados no nosso trabalho e deixar isso para os dirigentes resolverem. Se chegar, vai ser de suma importância", disse.

"Teve um período em que a torcida estava xingando muito nosso grupo. É complicado jogar dessa forma. Assistimos ao jogo do Santos (contra o Bahia), foi complicado para o Ganso. A gente dá total força porque sabe como é. O Ganso é um excelente profissional, não merece isso que está recebendo, não. Tem que dar muita força para ele para sair dessa", emendou Rhodolfo.

O camisa 4 não é o primeiro são-paulino a comentar sobre o meia, o que gera insatisfação da diretoria do Santos. Na semana passada, pessoas do clube praiano – o técnico Muricy Ramalho foi um deles – repudiaram declaração de Ney Franco de que já havia feito rabisco de uma eventual escalação com Ganso entre os 11 titulares da equipe tricolor. O treinador até se desculpou.

Adalberto Baptista, diretor de futebol do São Paulo, disse nesta sexta-feira que o Santos ficou incomodado com a "poeira" levantada em torno do caso. Apesar das primeiras negativas, o interesse no jogador segue de pé. Com as demais partes (o grupo DIS, que detém 55% dos direitos econômicos, e o próprio atleta), já há acordo.

Enquanto isso, Ganso está entregue ao departamento médico santista. Com cinco jogos disputados até o momento no Campeonato Brasileiro, ele pode disputar apenas mais um se quiser atuar, ainda nesta temporada, por outra equipe na primeira divisão da competição nacional.