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Assustado com golaço, Leão corrige equipe no intervalo para avançar

Até empatar o jogo a partir de uma bola parada, o São Paulo demonstrava apatia e incapacidade para enfrentar o esquema defensivo da Ponte Preta. Emerson Leão, contudo, avalia que os problemas foram pela surpresa do golaço de Somália que abriu o placar a favor dos visitantes no Morumbi. E conta ter definido a classificação no intervalo.

“Saímos perdendo de 1 a 0 tomando um gol maravilhoso. Não fomos surpreendidos pelo bom futebol da Ponte Preta, mas com a maravilha do primeiro gol. Aí, corremos atrás e demoramos para acertar”, apontou, lembrando que o voleio do volante da Macaca no ângulo de Denis só piorou uma situação já ruim.

Como havia perdido o primeiro jogo das oitavas de final da Copa do Brasil por 1 a 0, em Campinas, o Tricolor já entrou em campo precisando vencer por, ao menos, dois gols de diferença. “Já tínhamos saído atrás antes porque o empate servia para eles. Por necessidade, quem sai atrás forma um leque até de erros por necessidade. Não se pode deixar de correr riscos”, apontou Leão.



Ainda no primeiro tempo, o empate veio com Casemiro completando bola desviada em cobrança de falta de Lucas e com o camisa 7 aproveitando vacilo do goleiro Bruno Fuso, que demorou a agarrar a bola que parecia em seu domínio na grande área. O São Paulo, porém, ainda precisava de mais um gol. E Leão optou por dar criatividade ao meio-campo com a entrada de Jadson e, devido à saída de Fernandinho, liberar Cortez.

“No segundo tempo, com a retirada do Fernando, ofertei ao Cortez fazer o que mais gosta, chegando à frente com velocidade. E entrou um mais criativo, que é o Jadson”, relatou, citando o domínio tricolor também por ter corrigido a posição de Lucas. “Fixei o Lucas mais pela direita, porque no começo ele não cumpriu com sua obrigação indo para o meio. Ele foi muito melhor no segundo tempo com a ajuda do Douglas.”

Contra qualquer crítica que pode receber pela escalação inicial, Leão lembra que sabe usar o benefício das substituições. “Quando você pode – e a regra permite – fazer três substituições, você olha seu time com uma leitura doméstica. Percebe quem excedeu mais e merece estar cansado. Então, você dá um gás maior com outra pessoa, às vezes mais marcadora ou habilidosa, mas com a mesma função. É assim que programamos.”

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