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Kleina aponta lesões e gols seguidos como fatores da queda da Ponte

Uma noite em que tudo errado de uma hora para outra. Três jogadores com problemas físicos e dois gols seguidos do São Paulo no fim do primeiro tempo. Para o técnico Gilson Kleina, os dois fatores foram determinantes para a eliminação da Ponte Preta na Copa do Brasil com a derrota por 3 a 1 no Morumbi, nesta quinta-feira. O resultado é um presente de grego para o treinador, que completou 90 jogos no comando da Macaca.

- Não vamos comemorar marca alguma hoje. Estávamos com o jogo na mão, equilibrando as ações. O jogo estava até certo ponto frio, controlado, mas infelizmente levamos dois gols em dois minutos e demos vida à equipe do São Paulo. Depois, fui perdendo a equipe para lesões, o que minou as nossas estratégias e desorganizou nosso time, pois os jogadores precisaram desempenhar características que não estão acostumados – afirmou Kleina, na coletiva.

Guilherme, João Paulo Silva e Bruno Fuso deixaram o campo machucados. O primeiro sequer voltou do vestiário no intervalo. Rodrigo Pimpão entrou em seu lugar. Depois, foi a vez de João Paulo sentir dores e precisar ser substituído por Xaves. Por fim, o goleiro da Macaca se contundiu ao cobrar um tiro de meta e saiu para a entrada de Lauro.

- Perdemos jogadores importantes. O Guilherme é um marcador nato. Tivemos que colocar o Pimpão ali para ajudar o Cicinho na marcação e também para não perder velocidade no meio. Aí, com dois minutos de segundo tempo, sai o João Paulo. Tudo isso foi desgastando os jogadores – comentou o treinador, lembrando que o meia Caio atuou os últimos 15 minutos no sacrifício por conta do desgaste físico.



Ele também citou o momento de desatenção da equipe no fim do primeiro tempo. Após sair na frente, com Somália, a Macaca, que já tinha a vantagem do empate, passou a jogar também por até uma derrota por um gol de diferença. Mas a margem de segurança não foi suficiente. O São Paulo virou ainda no primeiro, aos 38 e aos 40 minutos, com Casemiro e Lucas, respectivamente, e marcou com Luis Fabiano na etapa final.

O segundo gol do Tricolor, aliás, nasceu de uma falha incrível de Bruno Fuso. Após a bola ficar entre o goleiro e Willian Magrão, o camisa 1 da Macaca esperou a bola entrar na área para pegá-la na mão, mas demorou e foi surpreendido por Lucas. Para Kleina, a chave da reação do São Paulo também passou muito por aí.

- Um deslize nosso deu força para eles e desestabilizou nosso time. No vestiário, nós pedimos tranquilidade para os jogadores, mas ficou difícil de reorganizar, principalmente com as lesões – finalizou o comandante alvinegro.

Fora da Copa do Brasil, a Ponte agora volta as suas atenções para o Brasileiro da Série A. A estreia na elite nacional está marcada para o dia 20 de maio, um domingo, contra o Atlético-MG, no Majestoso.

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