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Sindicato gaúcho considera caso Oscar “verdadeiro absurdo jurídico"

A pedido da diretoria do Inter e de representantes de Oscar haverá nesta quinta-feira a primeira reunião com dirigentes do São Paulo, em busca de um consenso para resolver o caso do jogador. Mas apenas o fato de o meia estar impedido de atuar irrita o Sindicato dos atletas profissionais do Estado do Rio Grande do Sul (SIAPERGS).


A entidade emitiu comunicado nesta quinta-feira em repúdio à situação. “O atleta Oscar dos Santos Emboaba Junior está, atualmente, sendo impedido de exercer sua profissão, em escancarada violação à sua liberdade, situação esta que constitui um verdadeiro absurdo jurídico”, diz a nota.

Sem defender publicamente o Colorado, o SIAPERGS opina que “quaisquer disputas jurídicas envolvendo o contrato de trabalho do referido atleta jamais poderiam significar a subtração de seu direito constitucional ao exercício do trabalho”, fazendo votos para que seja cessada essa “afronta à liberdade do exercício da profissão do atleta”.

A ideia do Internacional e dos advogados do jogador é que, ao menos, seja dado um passo em direção à conciliação no encontro desta quinta-feira. O pedido por uma conversa vem após seguidas tentativas de André Ribeiro, advogado de Oscar, na Justiça Trabalhista para liberar seu cliente do vínculo com o São Paulo através do pagamento de R$ 4,5 milhões.

Mas a comitiva que desembarca em São Paulo para fazer valer a vontade do meia em atuar pela equipe do Beira-Rio encontrará um adversário duro do outro lado da mesa. O diretor de futebol do Tricolor, Adalberto Baptista, será um dos representantes do clube presidido por Juvenal Juvêncio e preferiu não dar esperanças.

Baptista chegou à capital paulista junto com o elenco, que estava na Bahia, e foi rápido ao falar sobre o assunto. “Pela primeira vez, depois de dois anos, o Inter procurou o São Paulo para conversar com o Oscar. Vamos ouvir o que eles têm a dizer. Nossa postura será de ouvinte”, limitou-se a dizer o diretor de futebol, apressando os passos para não se atrasar par a reunião.

Formado nas categorias de base do clube paulista, Oscar se desvinculou na Justiça em 2010 e assinou com o Inter, que pagou 3,5 milhões de euros a seu empresário para ficar com 50% de seus direitos econômicos. Neste ano, contudo, o São Paulo ganhou disputa judicial e seu vínculo com o atleta foi revalidado, impedindo-o de entrar em campo pelo Colorado.

A equipe gaúcha, contudo, manteve o atleta treinando com o resto do elenco mesmo com a acusação formal do Tricolor de aliciamento – houve até um pedido de ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para punir o clube. As informações em Porto Alegre são de que o Inter quer convencer Juvenal Juvêncio a aceitar cerca de R$ 8 milhões no acordo, mas o São Paulo fala em cobrar R$ 20 milhões.

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