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Pane quase foi fatal

CORITIBA 3 X 4 SÃO PAULO – Quem viu apenas o primeiro tempo e os minutos iniciais do segundo teve uma impressão positiva do São Paulo. A equipe vencia por 4 a 0 e parecia que iria fazer mais. Quem viu o restante da partida, principalmente depois da saída de Rivaldo aos 13 minutos da etapa final, tem motivos para se preocupar.

Mesmo com um jogador a mais – Davi havia sido expulso no final do primeiro tempo –, o time de Adílson Batista se perdeu completamente diante de um adversário que estava nocauteado em pé. O Coritiba se acendeu, marcou três gols e só não empatou o jogo porque o árbitro Antônio Carvalho Schneider, em um lance na área tricolor, viu bola na mão e não mão na bola.

Que atuação!
Adílson Batista posicionou o time para segurar o ímpeto inicial do adversário, que partiria para cima por jogar em casa. O Tricolor escapou em dois lances de Rafinha. O primeira parou na trave de Rogério Ceni e o outro na perna de Xandão.

Mas a superioridade do Coritiba durou exatos 15 minutos. Depois disso, o São Paulo virou o senhor das ações e fez o que quis. O primeiro gol nasceu de uma troca de passes entre Wellington, Lucas e Carlinhos Paraíba, que acertou o ângulo.

O são-paulino, que estava sendo vaiado, esqueceu aquela frescura de não comemorar gol contra o ex-clube, bateu no peito, deu cambalhota…

O segundo saiu em uma jogada que normalmente não dá certo. A ligação direta da defesa para o ataque. Rhodolfo lançou para a frente, Jonas vacilou ao tentar deixar Juan em impedimento, e o lateral fez o seu primeiro gol. Era a resposta do jogador que foi vaiado no último sábado, no empate com o Atlético-GO.

Já o terceiro foi uma pintura, daquelas que pode ser usada em qualquer aula sobre futebol para mostrar como deve ser feito. Foi um gol no melhor estilo Barcelona. Rivaldo recebeu bola na esquerda e tocou para Dagoberto. O atacante tabelou com Lucas e deu para Wellington, que enfiou linda bola na área para Dagoberto bater forte no canto.

Antes do fim do primeiro tempo, Davi, coincidemente revelado no Morumbi, deu mais uma mãozinha para o São Paulo e foi expulso, deixando o Coritiba com apenas dez jogadores.

O lateral-esquerdo Eltinho parece ter ficado com inveja da besteira que fez o companheiro e, quando o Coritiba até esboçava um bom início de segundo tempo, entregou bola de graça para Lucas marcar um golaço. O garoto percebeu Edson Bastos adiantado e chutou com força suficiente para encobri-lo.

Outro jogo
O jogo estava decidido? Adílson entendeu que sim e decidiu poupar Rivaldo. A saída do jogador, responsável por manter a posse de bola, coincidiu com o início de instabilidade da equipe, que viu o Coritiba criar coragem, marcar três vezes (Rafinha e duas com Bill) e quase empatar um jogo que estava perdido.

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