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O Tricolor abriu o placar com um minuto de jogo, com Alexandre Pato, mas a arbitragem teve sua primeira aparição desastrosa e anulou o gol legítimo por impedimento. O lance, porém, mostrou duas coisas: um São Paulo ligado desde o início da partida e um Pato querendo o gol. Aos 12 minutos, Pato marcou mais um, que mais uma vez foi anulado bisonhamente. O que vale ressaltar do gol, no entanto, foi a forma como ele foi criado.
Assim como no primeiro gol, o segundo foi construído pelo meio do campo, com toques rasteiros, de pé em pé. Em 2019, a bola alçada na área era uma das únicas saídas encontradas pelo time. Mesmo com dois gols anulados em menos de 15 minutos, o São Paulo não abaixou a guarda e teve pelo menos mais três chances claras de abrir o placar no primeiro tempo. E com alternâncias de jogadas: ora chegando à linha de fundo e tentando o passe para dentro da área, ora com cruzamento da lateral, ora com chutes de longa distância.
E muito desse repertório teve a ver com a movimentação dos atacantes. Alexandre Pato começou como centroavante, Pablo no lado direito e Vitor Bueno pelo lado esquerdo. Durante o jogo, porém, era possível ver Pablo como segundo atacante, ao lado de Pato, e Vitor Bueno às vezes caindo pelo lado direito. Então o árbitro entrou em cena novamente e não viu um pênalti claro em cima de Vitor Bueno.
A troca de posicionamento confundiu a defesa do Novorizontino, e as tabelas do São Paulo saíram com mais naturalidade. Faltava algo que faltou em praticamente toda a temporada passada: a pontaria.
Para o segundo tempo, o treinador apostou na mesma estratégia, mas a falta de efetividade também permaneceu, assim como os erros do árbitro. Aos sete minutos, Felipe Rodrigues colocou a mão na bola dentro da área, e não foi marcada a infração. O Novorizontino, então, aproveitou esses diversos fatores para abrir o placar aos 25 minutos em um contra-ataque.
O São Paulo não desistiu de buscar o empate e sufocou o Novorizontino. Foram 27 finalizações (de cabeça, na trave, da entrada da área, de fora da área, de muito longe da área) para marcar um único gol, com Brenner.
A entrega e o bom desempenho do time foram reconhecidos pelo torcedores, que aplaudiram os jogadores ao fim do jogo. Eles, porém, não isolaram o fator arbitragem e não perdoaram o trio que ganhou os holofotes da segunda-feira. Me oponho a dizer que foi a melhor partida do São Paulo no comando de Fernando Diniz. Foi muito bom ver o tricolor ter várias opções de ataque e não só o famoso chuveirinho. O costume de ter dificuldades em enfrentar times que jogam completamente fechados parece que foi quase curada, apenas precisando calibrar os chutes. O São Paulo está jogando bem, agora é esperar que nenhum árbitro atrapalhe o nosso bom futebol novamente.
Observação: O senhor Flávio Roberto Mineiro Ribeiro e seus auxiliares foram o único desastre do jogo ao meu ver. Acredito que nunca mais apitem um jogo de time da série A na vida depois da partida de ontem. Tirando o caso Amarilla na Libertadores de 2012 (que pra mim aquilo não foi roubo e sim reembolso), a arbitragem ontem briga seriamente para entrar em uma das piores da história.
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São Paulo, Novorizontino, paulistão, análise
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