Nem começou

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Como não poderia deixar de ser quando se fala em futebol brasileiro, com pouco mais de um mês no comando de um time as vozes pela degola do técnico André Jardine refletem maioria. Da torcida são paulina como um todo já poderia se esperar, pois são 10 anos sem erguer canecos que representem as tradições do clube. O que ainda assusta é ver profissionais da comunicação viciados no sistema nacional de destruição de treinadores.
O erro de André Jardine até aqui é justamente prestar atenção ao sistema nacional de destruição de treinadores. Até o presente momento, não se jogou de cabeça nas boas ideias que desenvolveu nas categorias de base. Manteve na equipe algumas peças que não se encaixam coletivamente, privilegiando jogadores mais tarimbados para não arriscar, principalmente, a decisão da Libertadores que já lhe é imposta.
As escolhas do treinador são baseadas no que se lê e se escuta. A pressão não vem só das arquibancadas e da imprensa, mas também de conselheiros e outros mandatários. É hora de dar de ombros aos resultadistas, e começar impor o futebol alegre que o consagrou em outras categorias. Me parece que lhe será permitido mesmo com uma queda na Libertadores, pois o diretor de futebol Raí está disposto a fazer diferente; ignorando, inclusive, setores da imprensa que pedem um futebol brasileiro diferente, mas que na prática, se a coisa desanda, são os primeiros a pedir a cabeça de treinadores.

Na derrota de ontem de 1 a 0 contra a Ponte Preta, pela primeira vez foi escalada uma equipe mais com a cara do treinador. Lançou jovens jogadores como Felipe Araruna e Antony. Este começa impor sua presença na equipe titular. O crescimento de Antony na temporada 2019 é valoroso, quando veste a camisa do time profissional não sente o pesoe ontem mostrou isso ao iniciar a partida. Foi atrapalhado pela fraqueza coletiva da equipe, que ainda não se aproxima, não cria, não pressiona…
Outra resposta que o campo parece ter dado ontem é sobre o desperdício em escalar Hernanes como segundo homem do meio-campo. Jogando no setor ofensivo, o ídolo tricolor tem condições de se tornar mais letal. Apesar de atrapalhado por uma série de contusões, Liziero é quem vinha desempenhando importante papel na chegada a área como elemento surpresa e também na qualidade da distribuição inicial de jogadas.

O técnico começa a receber algumas dicas de como tornar o time mais leve, mais coletivo, mais criativo… não pode temer bagunçar o tabuleiro. Se for preciso abrir mão de peças como Éverton, Jucilei, Pablo para encaixar o time em determinado momento, não deve deixar se fazer. Não se trata de individualização, mas de encaixe entre peças. Ninguém duvida do potencial da maioria do elenco do São Paulo, o que precisa é fazer disso um time. E isso ainda não ocorreu, ainda que a base da equipe não tenha sido tão modificada.


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