A oposição do São Paulo Futebol Clube apresentou, na manhã desta terça-feira, um pedido de reunião extraordinária com o intuito de iniciar um processo de impeachment do presidente Julio Casares. O pedido conta com 57 assinaturas, sendo 40 de membros da oposição e 13 de aliados que passaram a se posicionar contra a atual gestão.
O processo não incluirá Harry Massis Júnior, o vice-presidente do clube, que tem 80 anos e ocupa o cargo desde 2021. Massis é sócio do São Paulo há 61 anos e poderia assumir a presidência, caso a destituição de Casares se concretizasse. Os motivos para o impeachment citados no pedido envolvem uma “administração temerária”, com alegações como: o descumprimento do orçamento, que apontou uma dívida do clube superior a R$ 968,2 milhões até o fim de 2024; a suposta venda de jogadores por valores abaixo do mercado em janelas recentes; e a comercialização irregular de ingressos por parte de dois diretores do clube.
Especialistas consultados acreditam que as assinaturas são a parte mais simples do processo, e que a verdadeira dificuldade residirá na votação pelo Conselho Deliberativo, que atualmente apoia Casares. O próximo passo envolve essencialmente duas etapas: a primeira é a votação no Conselho, que deve ser convocada pelo presidente Olten Ayres; se aprovada, seguirá para uma Assembleia Geral. De acordo com membros da oposição, há uma expectativa de que Ayres não adie a questão e permita que o processo avance. Caso não haja movimentação em até 30 dias, o vice-presidente João Farias Júnior deverá convocar a reunião em um prazo de 15 dias. Se houver outro atraso, a responsabilidade recairá no conselheiro mais antigo.
A votação no Conselho requer o apoio de ao menos dois terços dos 255 conselheiros, totalizando 171 votos. Se esse número for alcançado, Casares será afastado e Massis assumirá interinamente a presidência. Posteriormente, uma Assembleia Geral convocará todos os sócios do clube para votar a destituição definitavamente, necessitando de uma maioria simples dos presentes para decidir o futuro do mandatário.
Sobre as regras relacionadas ao processo de destituição, o Conselho Deliberativo pode ser convocado extraordinariamente quando a matéria estiver na ordem do dia, seja por iniciativa do presidente ou por uma solicitação escrita de pelo menos 50 conselheiros. O presidente tem um prazo de 30 dias para convocar a reunião; não o fazendo, pode ser punido segundo o Regimento Interno. Se o presidente não agir, o vice-presidente tem 15 dias para fazê-lo. Persistindo a omissão, o conselheiro mais antigo deve convocar a reunião.
Para a destituição de um presidente, é necessário o voto favorável de pelo menos dois terços dos membros do Conselho Deliberativo. Uma vez aprovada a destituição, o presidente deve convocar uma Assembleia Geral em até 30 dias; caso a Assembleia não ratifique a destituição, o presidente retoma suas funções. Finalmente, se a destituição for confirmada, o vice-presidente assume a presidência, a menos que ambos sejam alvo do processo.
fora Júlio casares seu bandido vc merecer sair do gargo de previdência do clube
ladrão, bandido de ***** fora seu lixo e leva com vc o rótulo de pior presidente da história, lixo
nossa demorou pra acontecer um impeachment no tricolor não é lugar de ladrões