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Tricolor traça plano a fim de bater a altitude

Ceni e Osvaldo aprovam planejamento. Mas goleiro preferia treinar na altitude (FOTO: Paulo Whitaker/Reuters)

Na briga para garantir a sua classificação à fase de grupos da Taça Libertadores, o São Paulo deu um drible no que pode ser o seu mais duro adversário. Para minimizar os efeitos da altitude, o Tricolor ficará apenas algumas horas em La Paz, local da segunda partida do mata-mata com o Bolívar.

Nesta segunda-feira, a equipe embarcou rumo à Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, onde treina hoje. A cidade está localizada apenas a 416 metros acima do nível do mar. Nesta quarta-feira, antes do jogo, o time pega o avião para La Paz. Após a chegada, seguirá para um hotel próximo ao Estádio Hernando Siles para descansar. Logo após o confronto, os jogadores já retornam ao Brasil.

Dessa maneira, o grupo não precisará nem sequer dormir na cidade e deverá sentir menos os temidos efeitos dos mais de 3.600 metros de altitude.

“Acho que não vamos sentir tanto a altitude e encontrar dificuldades nesse sentido porque fizemos um bom trabalho de preparação física”, destacou o atacante Osvaldo, um dos mais velozes da equipe tricolor.

“Vamos para La Paz só no dia do jogo, quase diretamente para o estádio, para nos preparar melhor e prevenir os efeitos da altitude”, destacou o camisa 17.

Como venceu a primeira partida contra o Bolívar por 5 a 0, na última quarta-feira, no Morumbi, o time brasileiro pode perder por até quatro gols de diferença que, mesmo assim, garantirá vaga na próxima fase.

“Devemos encontrar menos dificuldades porque fizemos um bom resultado. Agora, é trabalhar para sair com a vaga”, completou o atacante.

Problemas/ A estratégia adotada pelo São Paulo, no entanto, não é totalmente positiva para o elenco. Segundo os goleiros, o pouco tempo de adaptação à altitude pode atrapalhar.

“A bola vem muito mais rápida e, além do chute, há também a questão da bola cruzada. Você perde um pouquinho o tempo (de reação)”, analisou Rogério Ceni. “É preciso sempre dar um passinho para trás, deixar a bola passar um pouco para não ser enganado”, ensinou o arqueiro do Tricolor.

Em 2012, o Santos viveu experiência ruim contra o mesmo Bolívar. Perdeu o jogo de ida, na altitude, por 2 a 1 — compensou goleando na Vila (8 a 0). É esperar para ver se, com o Tricolor, a história nesta quarta será diferente.

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