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Rogério Ceni sobre polêmica: Não aconteceu nada

Mais do que o resultado, a classificação apertada às quartas de final da Sul-Americana ou o jogo de amanhã com o Sport, um outro assunto tomou conta do CT da Barra Funda, ontem. Uma discussão durante o duelo de quarta-feira, entre o técnico Ney Franco e o goleiro Rogério Ceni, causou mal-estar no clube.

Disposto a colocar panos quentes sobre o episódio, o capitão convocou uma entrevista, coisa rara nos últimos anos, para negar a desavença com o comandante. “Para mim, não aconteceu absolutamente nada. Foi só coisa de jogo, mas fico feliz de aparecer aqui”, discursou o ídolo, com um quê de ironia.

O desentendimento começou no segundo tempo do confronto com a LDU de Loja. O goleiro pediu ao técnico a entrada de Cícero, mas Ney preferiu colocar Willian José em campo. O capitão se irritou com a alteração e acabou repreendido pelo chefe.

“Não aprovo (a atitude do Ceni). É cada um na sua. Cada um fazendo sua função. Se achasse que deveria ser o Cícero , eu colocaria”, disparou o treinador.

O astro, porém, compreendeu a bronca do comandante. “Não vi a entrevista dele. Estava na banheira após a partida. Com relação ao Ney, não tem problema nenhum, tenho um carinho grande por ele, é uma pessoa bacana, nota 10. São lances do jogo, a gente sente a partida, faz as modificações. Mas ele é o treinador, é quem escolhe”, disse.

Essa não é a primeira vez em que Rogério dá “conselhos” para um técnico durante um jogo. Em 2010, quando Sérgio Baresi dirigia o time, ele cobrou a entrada de Cleber Santana contra o Atlético-GO. Em outras partidas sob a tutela de Ney, já havia dado palpites em alterações.

“No calor do jogo, você não ensaia, quer resolver o problema. Já imaginou como seria se a gente tivesse perdido? Não sou bom ator, não acompanho novela. O que acontece do jogo fica lá”, afirmou o goleiro, assegurando que nunca ultrapassa o limite da hierarquia.

“Aqui, quem manda dentro e fora de campo é o técnico. No clube, é o presidente e assim por diante. Respeito todos: treinador, presidente, toda a hierarquia”, garantiu o camisa 1.

Apesar do mal-estar, Rogério não vai mudar o seu estilo. Ou seja, é bom Ney Franco se preparar para continuar escutando as opiniões do capitão.

“Internamente, eu tenho liberdade para conversar com todos. Sempre há diálogo, não me dirigi a ele. Só queria que as coisas se ajustassem.”

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