No jogo com cara de final, Tricolor derrota Vasco por 2 a 0 em São Januário e fica a apenas um ponto da zona de classificação para a Taça Libertadores
Mais do que vencer o Vasco por 2 a 0 e ficar a um ponto do próprio rival da quarta colocação no Brasileiro, a atuação do São Paulo mostra primeiro que a equipe finalmente encampou o espírito aguerrido que a torcida procura. Outro ponto que fica claro é que Ney Franco, depois de muitas experiências, achou a formação tática ideal para a equipe. A exemplo da vitória contra o Palmeiras, o Tricolor teve volume de jogo e força no meio-campo, fundamental para garantir o placar.
O treinador cumpriu a promessa de uma equipe agressiva para buscar a vitória mesmo em território adversário. O São Paulo adiantou as linhas de marcação e sufocou a saída de bola para dificultar a troca de passes. Com Wellington colado em Juninho, os cariocas perderam a referência e ficaram visivelmente atordoados com a pressão. Rapidamente foram dominados e mal conseguiam sair jogando, enquanto os visitantes mais pareciam estar no Morumbi, tamanha a tranquilidade com que neutralizavam o adversário.
Além da disciplina tática, havia a garra em campo, aquela que muitas vezes não foi vista em atuações apáticas. Enquanto o São Paulo corria e se entregava em cada bola, os vascaínos pareciam anestesiados, talvez surpresos com a postura tão ofensiva do adversário. Até os torcedores demoraram para começar os cânticos de incentivo.
A superioridade rapidamente foi traduzida em lances de perigo e não demorou para Luis Fabiano abrir o marcador em chute cruzado que beliscou a trave de Fernando Prass. Justiça seja feita, o placar só não foi mais dilatado porque a equipe pecou na hora das conclusões. Fosse mais eficiente, o time teria resolvido o jogo em menos de meia hora, mas Osvaldo, Jadson e o próprio Luis Fabiano desperdiçaram chances claras de liquidar o rival. As ameaças só vieram em lances fortuitos basicamente criados nas bolas alçadas por Juninho Pernambucano.
Sem alternativas e acuado, o Vasco foi para o ataque e abriu os espaços que Osvaldo e Douglas procuravam e o camisa 17 comprovou estar em fase iluminada. Além de ter criado os principais lances de perigo, marcou um golaço que praticamente sepultou o rival. Além dos contragolpes letais, Rogério Ceni fez questão de mostrar que não era noite cruzmaltina com pelo menos cinco defesas dificílimas.
Resta um ponto para o G-4. Ainda é cedo para dizer que o São Paulo chegará lá e ficará com a vaga. Mas a tabela e o momento são amplamente favoráveis.
Fernando Faro, Estadão
Mais do que vencer o Vasco por 2 a 0 e ficar a um ponto do próprio rival da quarta colocação no Brasileiro, a atuação do São Paulo mostra primeiro que a equipe finalmente encampou o espírito aguerrido que a torcida procura. Outro ponto que fica claro é que Ney Franco, depois de muitas experiências, achou a formação tática ideal para a equipe. A exemplo da vitória contra o Palmeiras, o Tricolor teve volume de jogo e força no meio-campo, fundamental para garantir o placar.
O treinador cumpriu a promessa de uma equipe agressiva para buscar a vitória mesmo em território adversário. O São Paulo adiantou as linhas de marcação e sufocou a saída de bola para dificultar a troca de passes. Com Wellington colado em Juninho, os cariocas perderam a referência e ficaram visivelmente atordoados com a pressão. Rapidamente foram dominados e mal conseguiam sair jogando, enquanto os visitantes mais pareciam estar no Morumbi, tamanha a tranquilidade com que neutralizavam o adversário.
Além da disciplina tática, havia a garra em campo, aquela que muitas vezes não foi vista em atuações apáticas. Enquanto o São Paulo corria e se entregava em cada bola, os vascaínos pareciam anestesiados, talvez surpresos com a postura tão ofensiva do adversário. Até os torcedores demoraram para começar os cânticos de incentivo.
A superioridade rapidamente foi traduzida em lances de perigo e não demorou para Luis Fabiano abrir o marcador em chute cruzado que beliscou a trave de Fernando Prass. Justiça seja feita, o placar só não foi mais dilatado porque a equipe pecou na hora das conclusões. Fosse mais eficiente, o time teria resolvido o jogo em menos de meia hora, mas Osvaldo, Jadson e o próprio Luis Fabiano desperdiçaram chances claras de liquidar o rival. As ameaças só vieram em lances fortuitos basicamente criados nas bolas alçadas por Juninho Pernambucano.
Sem alternativas e acuado, o Vasco foi para o ataque e abriu os espaços que Osvaldo e Douglas procuravam e o camisa 17 comprovou estar em fase iluminada. Além de ter criado os principais lances de perigo, marcou um golaço que praticamente sepultou o rival. Além dos contragolpes letais, Rogério Ceni fez questão de mostrar que não era noite cruzmaltina com pelo menos cinco defesas dificílimas.
Resta um ponto para o G-4. Ainda é cedo para dizer que o São Paulo chegará lá e ficará com a vaga. Mas a tabela e o momento são amplamente favoráveis.
Fernando Faro, Estadão
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