De Vitor Birner
Vasco 0×2 São Paulo
Ney Franco escalou e posicionou bem o São Paulo. Isso ajudou o time a ganhar a disputa contra o competente meio de campo vascaíno e a mandar no primeiro tempo.
Osvaldo e Luís Fabiano deram bastante trabalho aos defensores do Vasco.
A equipe comandada por Marcelo Oliveira só conseguiu pressionar depois de sofrer o segundo gol.
Teve boas chances para balançar as redes, porém não conseguiu superar Rogério Ceni.
Em noite inspirada, o goleiro foi destaque da etapa complementar e garantiu a importante vitória são-paulina.
A chance de o São Paulo entrar na zona de classificação da Libertadores nas próximas rodadas é enorme.
Enfrentará o Figueirense e o Atlético GO no Morumbi, enquanto o Vasco irá à Vila Belmiro e ao Engenhão para encarar o Santos e Botafogo.
Escalações
Vasco – Fernando Prass; Jonas, Rodolfo, Renato Silva e ThiagoFeltri; Nilton, Wendel, Juninho e Marlone; Éder Luis e Alecsandro
São Paulo – Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Toloi, Rhodolfo e Cortez; Wellington, Denilson, Douglas e Jadson; Osvaldo e Luis Fabiano
Sem segredos
Repito algo que escrevo desde os tempos de Leão no São Paulo.
Paulo Miranda é lateral, não zagueiro; Douglas e Cortez são jogadores de meio-campo. Precisam melhorar muito na marcação para se transformarem em laterais.
Ney Franco fez o óbvio e correto ao formar a equipe.
Sem Lucas, escalou Douglas no meio, pela direita, para dar combate em frente ao lateral Paulo Miranda e ser a opção ofensiva de velocidade daquele lado.
Precisava ganhar a disputa no meio
O ataque do São Paulo é mais capaz que o do Vasco.
A força do bom meio-campo liderado por Juninho e a qualidade do zagueiro Dedé, ausente porque foi convocado pela seleção, é que mantêm a equipe desde o ano passado entre as mais bem colocadas do Brasileirão.
O desfalque na zaga reforçava ainda mais a necessidade dos comandados de Marcelo Oliveira ganharem a disputa no setor.
A bola não podia chegar em Luís Fabiano e Osvaldo, pois a chance de desequilibrarem era grande.
São Paulo manda no primeiro tempo
O São Paulo venceu a disputa no setor.
Douglas fechou os espaços corretamente e atrapalhou Marlone na criação.
Wellington não deixou Juninho jogar. Denilson cooperou com eles e fez a cobertura nos avanços de Cortez.
Paulo Miranda não apoiou. Ficou atrás, pois se tentasse criar, ou Douglas, ou Wellington, teria que ajudar e largar quem marcavam.
Éder Luis se deslocou pelos lados do ataque para tentar usar os espaços que os laterais são-paulinos costumam deixar.
Em São Januário, havia apenas um pouco atrás de Cortez.
Isso facilitou a recuperação de bola dos time do Morumbi.
No começo, os lançamentos para Osvaldo, em regra feitos por Jadson, bem na partida, foram a principal alternativa ofensiva.
Ele deu muito trabalho para o lateral Jonas e o zagueiro daquele lado.
O São Paulo criou as grandes chances de gols no primeiro tempo.
Aos 14, Fernando Prass evitou que Osvaldo fizesse 1xo e Thiago Feltri fez o mesmo no chute de Luís Fabiano.
Aos 20, Luís Fabiano saiu da área. O zagueiro Rodolfo, ao invés de deixar Nilton marcar o centroavante e esperar na sobra, o acompanhou.
O são-paulino girou e chutou bem, no canto esquerdo. A bola tocou na trave en entrou.
Mortal
Marcelo Oliveira viu o estrago feito por Osvaldo e decidiu mudar o time para o segundo tempo.
Jonas atuou mal nos desarmes no apoio. Ele saiu e Auremir entrou. Renato Silva deu a vaga Fabrício.
Bonito gol de Osvaldo
Auremir participou mais da criação, porém falhou na missão de parar o Osvaldo.
Aos 3 minutos, foi driblado pelo atacante que acertou bonito chute no ângulo esquerdo.
Vasco cresce, mas para em Rogério Ceni
O São Paulo recuou após o 2×0. Se fechou atrás e apostou nos contragolpes com Osvaldo e Luís Fabiano.
Os vascaínos cresceram e finalmente articularam chances interessantes de gols.
Em especial após a troca, aos 12, de Thiago Feltri por Felipe.
O anfitrião não balançou a rede porque Rogério Ceni teve grande atuação.
Fez defesas difíceis em ao menos três arremates de Juninho.
Os visitantes cotragolpearam pouco.
Mesmo assim, quase ampliaram com Osvaldo.
Ney Franco, aos 39, 43 e 44 minutos substituiu Rafael Tolói, Osvaldo e Jadson por Edson Silva, Ademilson e Cícero.
O zagueiro saiu porque tinha amarelo, o atacante devido ao cansaço e o meia pela necessidade do jogo, pois o Vasco pressionava e investia bastante em cruzamentos e chutes da entrada da área.
Cícero ajudou os volante e aumentou a força defensiva na bola aérea.
O São Paulo conseguiu segurar o rival e garantiu os três pontos que aumentam bastante a chance de a equipe conquistar a vaga na próxima Libertadores.
Protesto
É inadmissível a realização de jogos do brasileirão em datas-fifa.
Os clubes, responsáveis pelas contratações, formação de atletas e por renumerá-los, não podem ficar sem importantes jogadores nos momentos decisivos.
Pergunta
Será que a evolução tática do São Paulo contra Palmeiras e Vasco, exatamente após Ney Franco ter uma semana para trabalhar, é coincidência?
As próximas rodadas darão a resposta.
Do leitor
Dessa rodada em diante, quero os textoss com os comentários dos leitores sobre os jogos de seus times do coração.
O primeiro foi hoje, na vitória do Flu diante do Bahia. Basta acessar a página inicial do blog ou clicar acima, na direita, no post anterior, para ler.
Vasco 0×2 São Paulo
Ney Franco escalou e posicionou bem o São Paulo. Isso ajudou o time a ganhar a disputa contra o competente meio de campo vascaíno e a mandar no primeiro tempo.
Osvaldo e Luís Fabiano deram bastante trabalho aos defensores do Vasco.
A equipe comandada por Marcelo Oliveira só conseguiu pressionar depois de sofrer o segundo gol.
Teve boas chances para balançar as redes, porém não conseguiu superar Rogério Ceni.
Em noite inspirada, o goleiro foi destaque da etapa complementar e garantiu a importante vitória são-paulina.
A chance de o São Paulo entrar na zona de classificação da Libertadores nas próximas rodadas é enorme.
Enfrentará o Figueirense e o Atlético GO no Morumbi, enquanto o Vasco irá à Vila Belmiro e ao Engenhão para encarar o Santos e Botafogo.
Escalações
Vasco – Fernando Prass; Jonas, Rodolfo, Renato Silva e ThiagoFeltri; Nilton, Wendel, Juninho e Marlone; Éder Luis e Alecsandro
São Paulo – Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Toloi, Rhodolfo e Cortez; Wellington, Denilson, Douglas e Jadson; Osvaldo e Luis Fabiano
Sem segredos
Repito algo que escrevo desde os tempos de Leão no São Paulo.
Paulo Miranda é lateral, não zagueiro; Douglas e Cortez são jogadores de meio-campo. Precisam melhorar muito na marcação para se transformarem em laterais.
Ney Franco fez o óbvio e correto ao formar a equipe.
Sem Lucas, escalou Douglas no meio, pela direita, para dar combate em frente ao lateral Paulo Miranda e ser a opção ofensiva de velocidade daquele lado.
Precisava ganhar a disputa no meio
O ataque do São Paulo é mais capaz que o do Vasco.
A força do bom meio-campo liderado por Juninho e a qualidade do zagueiro Dedé, ausente porque foi convocado pela seleção, é que mantêm a equipe desde o ano passado entre as mais bem colocadas do Brasileirão.
O desfalque na zaga reforçava ainda mais a necessidade dos comandados de Marcelo Oliveira ganharem a disputa no setor.
A bola não podia chegar em Luís Fabiano e Osvaldo, pois a chance de desequilibrarem era grande.
São Paulo manda no primeiro tempo
O São Paulo venceu a disputa no setor.
Douglas fechou os espaços corretamente e atrapalhou Marlone na criação.
Wellington não deixou Juninho jogar. Denilson cooperou com eles e fez a cobertura nos avanços de Cortez.
Paulo Miranda não apoiou. Ficou atrás, pois se tentasse criar, ou Douglas, ou Wellington, teria que ajudar e largar quem marcavam.
Éder Luis se deslocou pelos lados do ataque para tentar usar os espaços que os laterais são-paulinos costumam deixar.
Em São Januário, havia apenas um pouco atrás de Cortez.
Isso facilitou a recuperação de bola dos time do Morumbi.
No começo, os lançamentos para Osvaldo, em regra feitos por Jadson, bem na partida, foram a principal alternativa ofensiva.
Ele deu muito trabalho para o lateral Jonas e o zagueiro daquele lado.
O São Paulo criou as grandes chances de gols no primeiro tempo.
Aos 14, Fernando Prass evitou que Osvaldo fizesse 1xo e Thiago Feltri fez o mesmo no chute de Luís Fabiano.
Aos 20, Luís Fabiano saiu da área. O zagueiro Rodolfo, ao invés de deixar Nilton marcar o centroavante e esperar na sobra, o acompanhou.
O são-paulino girou e chutou bem, no canto esquerdo. A bola tocou na trave en entrou.
Mortal
Marcelo Oliveira viu o estrago feito por Osvaldo e decidiu mudar o time para o segundo tempo.
Jonas atuou mal nos desarmes no apoio. Ele saiu e Auremir entrou. Renato Silva deu a vaga Fabrício.
Bonito gol de Osvaldo
Auremir participou mais da criação, porém falhou na missão de parar o Osvaldo.
Aos 3 minutos, foi driblado pelo atacante que acertou bonito chute no ângulo esquerdo.
Vasco cresce, mas para em Rogério Ceni
O São Paulo recuou após o 2×0. Se fechou atrás e apostou nos contragolpes com Osvaldo e Luís Fabiano.
Os vascaínos cresceram e finalmente articularam chances interessantes de gols.
Em especial após a troca, aos 12, de Thiago Feltri por Felipe.
O anfitrião não balançou a rede porque Rogério Ceni teve grande atuação.
Fez defesas difíceis em ao menos três arremates de Juninho.
Os visitantes cotragolpearam pouco.
Mesmo assim, quase ampliaram com Osvaldo.
Ney Franco, aos 39, 43 e 44 minutos substituiu Rafael Tolói, Osvaldo e Jadson por Edson Silva, Ademilson e Cícero.
O zagueiro saiu porque tinha amarelo, o atacante devido ao cansaço e o meia pela necessidade do jogo, pois o Vasco pressionava e investia bastante em cruzamentos e chutes da entrada da área.
Cícero ajudou os volante e aumentou a força defensiva na bola aérea.
O São Paulo conseguiu segurar o rival e garantiu os três pontos que aumentam bastante a chance de a equipe conquistar a vaga na próxima Libertadores.
Protesto
É inadmissível a realização de jogos do brasileirão em datas-fifa.
Os clubes, responsáveis pelas contratações, formação de atletas e por renumerá-los, não podem ficar sem importantes jogadores nos momentos decisivos.
Pergunta
Será que a evolução tática do São Paulo contra Palmeiras e Vasco, exatamente após Ney Franco ter uma semana para trabalhar, é coincidência?
As próximas rodadas darão a resposta.
Do leitor
Dessa rodada em diante, quero os textoss com os comentários dos leitores sobre os jogos de seus times do coração.
O primeiro foi hoje, na vitória do Flu diante do Bahia. Basta acessar a página inicial do blog ou clicar acima, na direita, no post anterior, para ler.
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