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Juvenal diz conhecer futebol e provoca Leão: "Ele não gosta de nada"

Minutos após demitir Emerson Leão, Juvenal Juvêncio disse em entrevista coletiva no CT da Barra Funda que seria um bom técnico para o São Paulo. Dias depois, o ex-treinador do time falou em “relevar” as declarações do presidente por conta de seus 80 anos de idade. Agora, o dirigente retrucou afirmando que nada agrada ao ex-goleiro.

“O Leão gosta do quê? Deve gostar de limão... Ele não gosta de nada”, comentou Juvenal, reiterando que, embora até torcedores contestem, tem conhecimento suficiente no futebol para ser técnico. E só não assume a função porque não quer.

“Eu nunca disse que gostaria de ser treinador. Não tenho nenhuma frustração, até porque eu não gostaria de ser treinador. Quero dizer que entendo disso, e bastante. Tem gente que não gosta que digo que sei, só que eu sei”, reforçou.

Com a sabedoria que assegura ter, o presidente participa ativamente do dia a dia do time na busca pelo primeiro título desde o Brasileiro de 2008 – entre os clubes grandes do País, é o que está há mais tempo sem ser campeão. O mandatário até dá palestras antes dos jogos e acompanha a delegação nas viagens, embora tenha voltado mais cedo de Goiás após a derrota para o Atlético-GO.



De qualquer forma, Juvenal garante paz e confiança a Ney Franco. “Por que ele não teria tranquilidade? Claro que tem. Todo técnico tem toda a tranquilidade e o apoio para fazer seu trabalho. Ninguém se queixa disso”, citou o dirigente que, com Leão, tirou Paulo Miranda até da concentração horas antes de jogo contra a Ponte Preta na Copa do Brasil.

Como foi Leão em outubro do ano passado, a contragosto do vice-presidente de futebol João Paulo de Jesus Lopes e do diretor de futebol Adalberto Baptista, agora Ney Franco, com a aprovação da cúpula, é a aposta de Juvenal. “Ele está começando. Temos muita fé nele. É muito sério, trabalhador, correto, digno, está conhecendo agora os atletas. Acredito que vá avançar bem”, argumentou o presidente.

O mandatário até apoia a escalação do técnico que, em quatro jogos no Tricolor, perdeu dois, empatou um e só venceu o Figueirense. “Estamos sem Luis Fabiano, Rogério Ceni, Lucas, Wellington... E estocaram esse argentino Cañete”, disse, lembrando do meia que, em um ano na equipe, já tratou de três lesões e só atuou em duas partidas.

“Isso não é desculpa. Devíamos ter ganhado com o time que colocamos ontem. Mas não foi possível”, continuou Juvenal, minimizando a influência dos desfalques na derrota dessa quarta-feira por 4 a 3 para o Atlético-GO – o primeiro tempo terminou com 4 a 1 a favor da equipe que, até iniciar o jogo, era lanterna do Brasileiro.

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