O futuro de Oscar virou questão de valores. São Paulo e Internacional deram ontem sinais de que estão dispostos a sentar e discutir uma quantia para que o jogador siga no Beira-Rio, desejo manifestado pelo meia. Para tentar modificar a multa de R$ 9,5 milhões previstas inicialmente, porém, os dois lados divergem no entendimento sobre o caso, que deve ter desenrolar jurídico nos próximos dias.
No Tricolor, a volta de Oscar é usada como manobra para levantar este valor. Para evitar hostilidades, o clube diz que não multará o meia caso não se apresente nos próximos dias - com o acordo reestabelecido, teria direito a fazer isso. "Seria autoritário de nossa parte, é lícito que ele converse com seus agentes e se apresente em 4 ou 5 dias", diz o vice de futebol, João Paulo de Jesus Lopes.
O São Paulo, porém, está de olho na valorização que Oscar teve no Sul. Por isso, quer elevar o valor da rescisão, que se baseava na avaliação e no salário que ele recebia há dois anos - cerca de R$ 16 mil. Para um futuro acordo, o Tricolor até elegeu o interlocutor: Fernandão, atual diretor técnico do Internacional, que teve passagem pelo Morumbi como jogador.
O Inter, por outro lado, quer pagar metade dos R$ 9,5 milhões. Ao portal Terra, o presidente do Inter, Giovanni Luigi, chegou a descartar a possibilidade de negociar com o São Paulo. Ele afirma que já previa a possibilidade de ocorrer este desfecho e ainda tem 'remédios' judiciais para tentar reverter a situação. "Estamos avaliando qual medida iremos tomar e vamos agir na hora certa. Anda não tivemos participação jurídica", lembra o assessor jurídico do Inter, Rogério Pastl.
A diretoria colorada deve instruir o jogador a tentar um novo efeito suspensivo para que ele possa atuar pelo clube nos próximos jogos - anteontem, a CBF acatou o ofício do TRT-SP e registrou o meia no BID como atleta do São Paulo. Este novo recurso só poderá ser feito no Tribunal Superior do Trabalho (TST) de Brasília.
Outro caminho. A proposta que tirou Oscar do São Paulo há dois anos foi feita a Casemiro, na mesma época. Hoje titular no Tricolor, o volante admite que ficou balançado com a oferta de R$ 1 milhão e a promessa de defender o inglês Chelsea ou o Benfica, de Portugal. O agente de Casemiro na época era o mesmo de Oscar, Giuliano Bertolucci, substituído por Júlio Fressato.
"Naquela época eu não tinha nada na conta, nem sabia se daria certo para o futebol. Um valor desses balança qualquer pessoa", diz Casemiro. "Mas minha família me influenciou. Falei bastante com a minha mãe, pois era um dinheiro muito alto. Perguntei para ela, porque aquele dinheiro podia fazer a gente mudar de vida. Mas a opinião dela, a minha e da família toda foi de que deveria ficar."
De lá para cá, porém, ele alternou altos e baixos no clube. Após se destacar pela seleção brasileira sub-20 e entrar em disputa com a diretoria, teve seu contrato renovado por cinco anos (até 2016) em agosto do ano passado, com aumento de salário. Neste ano, começou na reserva, mas voltou a ser titular com boas atuações.
Pela amizade que mantém com Oscar, Casemiro evita criticar a atitude tomada pelo meia. E admite que o ex-companheiro teve suas recompensas. "O Oscar acha que foi bom para ele. Chegou à seleção, está jogando a Libertadores pelo Inter, está ganhando seu salário. Respeito a decisão dele."
No Tricolor, a volta de Oscar é usada como manobra para levantar este valor. Para evitar hostilidades, o clube diz que não multará o meia caso não se apresente nos próximos dias - com o acordo reestabelecido, teria direito a fazer isso. "Seria autoritário de nossa parte, é lícito que ele converse com seus agentes e se apresente em 4 ou 5 dias", diz o vice de futebol, João Paulo de Jesus Lopes.
O São Paulo, porém, está de olho na valorização que Oscar teve no Sul. Por isso, quer elevar o valor da rescisão, que se baseava na avaliação e no salário que ele recebia há dois anos - cerca de R$ 16 mil. Para um futuro acordo, o Tricolor até elegeu o interlocutor: Fernandão, atual diretor técnico do Internacional, que teve passagem pelo Morumbi como jogador.
O Inter, por outro lado, quer pagar metade dos R$ 9,5 milhões. Ao portal Terra, o presidente do Inter, Giovanni Luigi, chegou a descartar a possibilidade de negociar com o São Paulo. Ele afirma que já previa a possibilidade de ocorrer este desfecho e ainda tem 'remédios' judiciais para tentar reverter a situação. "Estamos avaliando qual medida iremos tomar e vamos agir na hora certa. Anda não tivemos participação jurídica", lembra o assessor jurídico do Inter, Rogério Pastl.
A diretoria colorada deve instruir o jogador a tentar um novo efeito suspensivo para que ele possa atuar pelo clube nos próximos jogos - anteontem, a CBF acatou o ofício do TRT-SP e registrou o meia no BID como atleta do São Paulo. Este novo recurso só poderá ser feito no Tribunal Superior do Trabalho (TST) de Brasília.
Outro caminho. A proposta que tirou Oscar do São Paulo há dois anos foi feita a Casemiro, na mesma época. Hoje titular no Tricolor, o volante admite que ficou balançado com a oferta de R$ 1 milhão e a promessa de defender o inglês Chelsea ou o Benfica, de Portugal. O agente de Casemiro na época era o mesmo de Oscar, Giuliano Bertolucci, substituído por Júlio Fressato.
"Naquela época eu não tinha nada na conta, nem sabia se daria certo para o futebol. Um valor desses balança qualquer pessoa", diz Casemiro. "Mas minha família me influenciou. Falei bastante com a minha mãe, pois era um dinheiro muito alto. Perguntei para ela, porque aquele dinheiro podia fazer a gente mudar de vida. Mas a opinião dela, a minha e da família toda foi de que deveria ficar."
De lá para cá, porém, ele alternou altos e baixos no clube. Após se destacar pela seleção brasileira sub-20 e entrar em disputa com a diretoria, teve seu contrato renovado por cinco anos (até 2016) em agosto do ano passado, com aumento de salário. Neste ano, começou na reserva, mas voltou a ser titular com boas atuações.
Pela amizade que mantém com Oscar, Casemiro evita criticar a atitude tomada pelo meia. E admite que o ex-companheiro teve suas recompensas. "O Oscar acha que foi bom para ele. Chegou à seleção, está jogando a Libertadores pelo Inter, está ganhando seu salário. Respeito a decisão dele."
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