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No lugar de Denilson, Wellington faz campanha para evitar cartão

Djalma Vassão/Gazeta Press
Wellington foi preparado por Adilson para assumir a marcação na cabeça de área

No único treinamento técnico com portões abertos no CCT da Barra Funda, nessa terça-feira, Wellington iniciou ocupando a vaga de Denilson, que se machucou. O problema é que o recuo do volante pode aumentar as chances de ele não enfrentar o Palmeiras no domingo, já que está pendurado com dois cartões amarelos, advertência comum para quem atua na cabeça de área.
O camisa 5, entretanto, não liga para o fato de o titular Denilson ter recebido dois cartões vermelhos e um amarelo nas seis partidas em que atuou na função. Mas já manda recado ao gaúcho Leandro Pedro Vuaden, que apitará o jogo contra o América-MG nesta quinta-feira, em Sete Lagoas (MG): é raro cometer faltas.
"Não vou mudar meu jeito de jogar. Não sou violento, nem de fazer muitas faltas. Sou leal. Se o árbitro estiver bem atento, observará isso e não vai me dar cartão", previu Wellington que, assim como Lucas e Dagoberto, tenta evitar o cartão amarelo para se garantir em campo no clássico do fim de semana, no Morumbi.
O meio-campista só não demonstrou muita vontade em atuar fixo na proteção à área. "Tenho característica de sair para o jogo e voltar rapidamente porque tenho pulmão. O Adilson [Batista, técnico] observou isso muito bem e soube explorar", argumentou, sem se negar a cumprir o que for pedido a ele.
"Tem outros jogadores que podem suprir a ausência do Denilson. Mas é claro que também posso fazer esta função. Estou preparado", assegurou Wellington, que chegou a ser trocado por Zé Vitor em parte da atividade de terça-feira - Adilson faz mistério em relação à escalaçao e comandou treino secreto nesta quarta-feira.
Seu trabalho pode se complicar ainda mais se Adilson Batista sentir que Rhodolfo, Xandão e Rodrigo Caio, recém-recuperados de contusão, não podem ser titulares e opte por uma improvisação na zaga. Diante da possível dificuldade, Wellington busca a solução mais fácil: a comunicação com os colegas.
"Conversando, dando apoio, tentaremos ajudar, porque improviso na zaga é complicado", admitiu o meio-campista, negando, entretanto, maior preocupação. "Volante tem que marcar de qualquer jeito, em todos os jogos, mesmo só com zagueiros de oficio", opinou.

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