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Em adaptação aos juízes do Brasil, Piris tenta sofrer menos na zaga

Em três jogos pelo Brasileiro, Ivan Piris acumula um cartão amarelo e um vermelho, todos recebidos enquanto jogou em sua posição. Nesta quinta-feira, porém, o lateral direito pode ser obrigado a ser deslocado para a zaga contra o América-MG. Função que não desconhece, mas que pode complicá-lo caso não se adapte ao critério dos juízes brasileiros.
"A arbitragem é um pouco diferente da do Paraguai. Lá eles, deixam passar algumas coisas. Como tenho mais gana de jogar, fico pertinho do atacante e isso faz com que eu tenha cartões amarelos. O jogo aqui é muito rápido, tem muita velocidade", apontou o paraguaio, que defendia o Cerro Porteño antes de chegar ao São Paulo.
No clube de Assunção, o jogador, que se autointitula "um dos melhores marcadores das Américas" por ter feito sombra a Neymar na Libertadores, mostrou-se até acostumado a atuar no miolo da defesa. Recuo que já foi obrigado a fazer na derrota para o Ceará na Copa Sul-americana, na última quarta-feira, e rendeu elogios de Rogério Ceni e Adilson Batista.

Lateral direito que já levou amarelo e até vermelho terá que ter mais cuidado caso seja improvisado no miolo na zaga

"Sempre joguei de lateral direito, mas não desconheço a posição de zagueiro. Já joguei assim em Fortaleza, no Paraguai e em três partidas pela Copa Sul-americana de 2009 pelo Cerro Porteño. Posso fazer de novo sem problemas. O importante é jogar de titular os 90 minutos", argumentou o camisa 23.
No confronto no Nordeste, Piris foi deslocado exatamente para substituir um atleta improvisado na defesa que logo levou cartão: o volante Denilson, expulso por receber o segundo amarelo com menos de três minutos na função de zagueiro. Além disso, o paraguaio ainda sofre com a estatura de 1,74m.
O próprio Piris disse em sua apresentação no Tricolor que seria complicado ser deslocado para atuar na área por ser "baixinho". Mas hoje, ciente de que o time já não tem o suspenso João Filipe e precisa torcer pelas recuperações de Rhodolfo, Xandão e Rodrigo Caio, mostra conhecer alguns macetes.
"Temos que ficar perto um do outro e não deixar o adversário arrancar. Os atacantes são muito mais altos, mas, se eu não der espaço, minha velocidade vai servir para jogar na zaga", analisou o lateral direito, que, na pior das hipóteses, pode fazer dupla com o volante Zé Vitor ou até o meia Cícero.

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