A vitória sobre o Bahia por 3 a 0, na última quinta-feira, no Morumbi, valeu muito mais do que os três pontos. Pelo menos para o volante Rodrigo Caio. Sem opções para a zaga, o técnico Adilson Batista improvisou o garoto ao lado de Rhodolfo.
Além disso, Rodrigo Caio jogou no sacrifício. Ainda no primeiro tempo de jogo, o camisa 36 começou a sentir dores no joelho esquerdo. Mas ele foi guerreiro e não deixou o São Paulo na mão, já que Adilson não tinha nenhum zagueiro no banco de reservas.
"Eu senti que dava para continuar, mas que tinha alguma coisa errada com o meu joelho. Senti ele mole, mas aí pensei que o São Paulo não tinha outro zagueiro no banco e não poderia desfalcar o time. Falei que queria continuar e fui na luta, na raça", disse Rodrigo.
"Fui guerreiro. No intervalo da partida, um repórter perguntou se eu iria continuar e eu disse que sim. Falei que eu era guerreiro e fico muito feliz por poder ajudar a nossa equipe nesta vitória maravilhosa. O grupo todo veio me parabenizar", completou o garoto.
Apesar de ser volante, Rodrigo Caio nunca escondeu a vontade de atuar como zagueiro, assim como fazia nos tempos de base. Na "sua", o são-paulino curte os elogios e avisa que conseguiu mostrar seu valor. Foi o terceiro jogo dele na equipe profissional.
"Pude mostrar o meu valor. Contra o Corinthians eu fiz a minha estreia e acho que fui bem. Mas diante das circunstâncias não tinha muito que fazer. Agora, mesmo no sacrifício, mostrei vontade e determinação", completou o jogador.
Rodrigo Caio deixou o campo com dores no joelho. Nesta sexta-feira, ele passou por exames e foi constatada uma pequena lesão no ligamento colateral medial no local. Ele ficará em tratamento e será reavaliado diariamente. Mas certamente Adilson ganhou um guerreiro para o restante do Campeonato Brasileiro.
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