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Video: Presidente do Barcelona fatura alto com a seleção

Amigo de Ricardo Teixeira, Sandro Rossell montou empresa para organizar jogos

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, mantém uma amizade suspeita com Sandro Rosell, atual presidente do Barcelona, e Claudio Honigman, que ficou rico investindo na bolsa de valores.

Em 2006, durante a Copa da Alemanha, foram de jatinho só para almoçar na Espanha. E voltaram no mesmo dia.

Na semana passada, os brasileiros testemunharam a força da amizade.

Sandro foi visto ao lado de Ricardo Teixeira na concentração da seleção brasileira na Argentina. O dirigente espanhol quer levar Neymar para o Barcelona e aproveitou a Copa América para assediar o jogador.

A dupla Teixeira-Sandro é antiga, dos tempos em que o espanhol dirigia a Nike no Brasil e fechou o primeiro contrato de patrocínio milionário da CBF, em 1996.

A dupla se transformou em trio quando Sandro Rosell levou Cláudio, o amigo do mercado financeiro para a Copa da Coreia do Sul e do Japão, em 2002. Lá, Claudio e Ricardo Teixeira foram apresentados. Segundo a ex-mulher de Cláudio disse à Revista ESPN, os dois se deram muito bem.

- Fizemos uma viagem pelo Mediterrâneo. As três famílias. Eu e Claudio, Ricardo Teixeira e a mulher, Sandro Rosell e sua esposa. Alugamos o iate Blue Harem e saímos viajando.

O Blue Harem é um luxuoso iate, de 42 metros de comprimento, com cinco cabines de altíssimo luxo. O preço do aluguel é 100 mil euros por semana.

No trio, Cláudio era o homem que movimentava o dinheiro. Considerado um gênio no mercado financeiro do Brasil, tinha um passado que ele preferia esconder. Em Nova York, ele foi corretor de uma empresa que tinha negócios bilionários na bolsa, a Bear Sterns. Mas participou de uma transação, em dezembro de 1997, que custou a ele o emprego, US$ 30 mil de multa e o fim da reputação entre os colegas.

Ele foi acusado de manipular, a partir de Nova York, a bolsa no Brasil e só não respondeu criminalmente por ter feito um acordo.
Como se nada tivesse acontecido, quando o processo terminou, ele já atuava normalmente no mercado financeiro no Brasil.


No Brasil, Claudio, depois de passar por Nova York, tornou-se sócio de Sandro, hoje presidente do Barcelona, numa empresa chamada Brasil 100% Marketing, criada em dezembro de 2001. A empresa promoveu amistosos do Brasil.

Na Copa de 2006, foi acusada por um executivo alemão de tentar leiloar o destino da seleção brasileira, que ficaria hospedada na cidade que pagasse mais. E o escritório da Ailanto é uma sala que, segundo os vizinhos, passa o dia trancada.

O sócio de Cláudio, Sandro, presidente do Barcelona, tem outra empresa no país: a Ailanto Marketing, na qual ele entrou com R$ 12 milhões e a sócia, Vanessa Almeida Preste, com apenas R$ 1.

Foi Vanessa, em nome da Ailanto, que assinou o contrato de R$ 9 milhões com o governo do Distrito Federal para promover um jogo da seleção brasileira em Gama, em novembro de 2008.

O caso se tornou um escândalo porque a Ailanto recebeu o dinheiro e não gastou um tostão: todas as despesas foram pagas pela federação brasiliense de futebol.
Vanessa é a mesma que, três meses depois do jogo, arrendou terras de Ricardo Teixeira por R$ 600 mil, e, pelo visto, nunca quis conhecer a propriedade.

No Rio de Janeiro, procuramos as sedes das empresas dos amigos de Teixeira, que faturaram alto com nosso futebol. Hoje, a Brasil 100% Marketing só existe no papel.

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