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Rogério Ceni leva o Tricolor nas mãos



Foto LC Moreira

São cinco jogos, cinco vitórias e apenas um gol sofrido. A liderança do São Paulo no Brasileirão não tem apenas o dedo, mas as duas mãos do goleiro Rogério Ceni. Ontem, contra o Ceará, ele foi fundamental para que o time vencesse por 2 a 0. De lá de trás, ele liderou uma equipe repleta de jogadores formados nas categorias de base do clube, como ele próprio. Dos 11 titulares que começaram o jogo, apenas três não deram os primeiros chutes dentro do clube: Xandão, Rodrigo Souto e Marlos.
O sonho do presidente Juvenal Juvêncio, de que no próximo ano a equipe fosse formada em sua maioria por atletas de DNA tricolor, já se tornou realidade neste campeonato nacional.
O técnico Carpegiani entendeu que, para usar a força da juventude, que também muitas vezes vem junto com boa dose de inexperiência, ele teria de montar uma equipe segura na defesa. E ela começa por um paredão formado por volantes como Rodrigo Souto, Wellington e Casemiro, que protegem a zaga e dão o primeiro combate.
E se o adversário consegue passar por todo este bloqueio, ainda terá de superar o goleiro das boas defesas ontem. O Ceará até teve diversas chances de gol, mas Rogério Ceni foi excelente.
Na primeira, defendeu um chute de Osvaldo, que recebeu um lançamento de Iarley, e mandou a bola para escanteio.
Depois, na cobrança de pênalti, pulou no canto certo e espalmou o chute do mesmo Osvaldo, um capeta. “A decisão era que o Iarley batesse o pênalti, mas ele falou que eu podia bater, como eu estava confiante, peguei a bola e quis cobrar. A gente tentou, batalhou, eu tive várias oportunidade, mas o Rogério estava inspirado demais”, lamentou o jogador do Ceará.


Foto LC Moreira

Rogério, por sua vez, ganhou o abraço dos companheiros com a defesa do pênalti. O jogo ainda estava 0 a 0. “Experiência não pega pênalti, mas ajuda. Tive sorte de acertar o conto. O Osvaldo tentou me enganar e quando isso acontece, às vezes, o batedor troca o lado”, disse o goleiro, que fez ontem sua 102ª partida consecutiva no São Paulo. A última vez que desfalcou o time foi em 20 de janeiro do ano passado.
Enquanto o Ceará desperdiçava gols, o São Paulo ia preparando o bote. E aos 35, Marlos recebeu na entrada da área, fez bela jogada individual, limpou duas vezes a marcação de Erivélton e mandou no canto: 1 a 0.

Sem desistir
O time da casa voltou para o segundo tempo disposto a empatar e teve duas grandes chances de marcar, mas o Tricolor se segurou. E Carpegiani percebeu que seu lado esquerdo da defesa estava vulnerável. Então ele colocou o zagueiro Bruno Uvini, mudou a formação e parou de tomar sustos. Aos poucos o São Paulo foi equilibrando novamente o confronto e, aos 21, a bola sobrou para Lucas, que limpou Erivélton na velocidade, driblou o goleiro Fernando Henrique e fez o segundo.
A partir daí, mesmo com uma pressão dos cearenses, os paulistas sabiam que voltariam para casa com mais três pontos. Ceni recebeu elogios dos companheiros, mas preferiu enaltecer a postura dos jovens titulares. “Camisa não ganha mais jogo, mas a forma como você a veste faz diferença. Esses meninos estão lutando muito”, afirmou. “Foram eles que garantiram o resultado. Todos trabalharam bem e se esforçaram. Eu só fiz a minha parte.” O São Paulo é mais líder do que nunca neste começo.


Foto LC Moreira

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