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Carpegiani sofre sem armadores


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A insatisfação com a quantidade de jogadores de criação e a pouca empolgação com Rivaldo e Ilsinho faz com que o meio de campo do São Paulo se transforme num setor de testes promovido por Paulo César Carpegiani. Quem se destacar, fica.

Enquanto aguarda a contratação de um bom armador e depois de definir Lucas e Marlos como jogadores mais próximos do ataque, o treinador tem olhado para os volantes na tentativa de encontrar neles um maestro.

O escolhido da vez é Casemiro. Segundo volante de formação, o menino de 19 anos, que foi integrado ao time profissional como primeiro volante, é considerado um meia-armador pelo comandante. Nos treinos, o nome de Casemiro é o mais escutado. A todo momento, Carpegiani orienta o jovem, principalmente nas investidas ao ataque.
Casemiro gosta de ir pra frente, mas não se vê como um meia. “Não sou meia. Posso dizer que sou um segundo volante, que faz a saída para o jogo.” Na cabeça do chefe isso pouco importa.

Ainda sem completar um ano como profissional, Casemiro, porém, nem pensa em tecer comentários negativos sobre o seu posicionamento em campo. Ele está disposto a fazer o que Carpegiani mandar. Só não vai para o gol. “Estou jogando em funções diferentes, mas não vejo problema nisso. Quem manda é ele. O Carpegiani é que sabe qual é o posicionamento de cada um. Se eu estiver em campo, ele pode falar meu nome o tempo todo. Mas prefiro ajudar na marcação e sair para o jogo.”

As invenções do treinador não dizem respeito somente ao fato de não ter um 10 de respeito no elenco – embora muitos defendam que Rivaldo poderia ser esse cara. Para Carlinhos Paraíba, um dos motivos para as variações no posicionamento dos atletas de meio-campo é a grande quantidade de jogadores.

“Aqui tem muita gente para jogar no meio – oito ao todo –, muita gente disputando quatro vagas. Quando existe uma brecha, você tem de fazer o seu melhor e aproveitar oportunidade”, afirmou o atleta, ele próprio um meia. “Aqui eu jogo às vezes de volante, outras vezes de meia. O que tenho de fazer, por exemplo, é municiar o meu lado esquerdo, ajudar o lateral. Sempre fui meia, mas tenho facilidade para marcar e por isso consigo mais espaço.”

A falta desse jogador referência faz com que Carpegiani se desdobre para poder contar com Lucas no jogo contra o Atlético Mineiro, quarta-feira, dia 8. O jogador serve a Seleção Brasileira em Goiânia e São Paulo. Se não conseguir, o comandante insinuou a possibilidade de uma formação mais defensiva, semelhante a que venceu o Flu na primeira rodada.

No treino de quinta-feira contra a equipe Sub-20, ele escalou o meio-campo com Rodrigo Souto, Casemiro, Wellington e Carlinhos Paraíba. Mais adiantado que nos dois primeiros jogos do Brasileiro, quando foi primeiro volante, Wellington resumiu também a filosofia do elenco.

“Sou volante, mas treinei na meia. Já joguei de lateral e de primeiro e segundo volante. Mas o importante é jogar, independentemente do lugar.” Na esquerda, treinou Henrique Miranda.

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