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Tricolor garante: não errou no tratamento


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Quando Luís Fabiano rompeu o tendão do músculo da perna direita, no dia 6 de março, o Sevilla-ESP, ex-clube do centroavante, informou que ele estaria apto a jogar em seis semanas.

Cinco dias depois, o São Paulo anunciou a contratação do camisa 9 - por R$ 17,5 milhões - e manteve o período de recuperação estipulado pelos europeus. No entanto, passaram-se 11 semanas e apenas ontem ficou definido que o atleta precisaria ser submetido a uma cirurgia.

Apesar dessa longa espera para se tomar uma decisão, o Tricolor garante não ter errado no tratamento do Fabuloso.

"Não cometemos nenhum erro. Seguimos o indicado pelo Sevilla, mas fomos respaldados por quatro exames de ressonância magnética e três exames de ultrassom que não apontavam a necessidade de cirurgia", afirmou o médico do São Paulo, José Sanchez. "O tendão do músculo rompido é facilmente substituído por outras estruturas da coxa. Até por conta disso existia a possibilidade de recuperação sem cirurgia. E ele estava muito bem. Mas o tendão rompido se juntou a outras estruturas do joelho e fez com que as dores ficassem insuportáveis", disse Sanchez.

A decisão sobre a realização da cirurgia foi tomada após o próprio Luís Fabiano exigir uma cura rápida para seu problema. Depois de treinar anteontem e na quinta-feira, o camisa 9 conversou com os médicos são-paulinos e o ortopedista Rene Abdalla para definir seu futuro. Quando soube que a cirurgia seria inevitável, o atacante da seleção brasileira na última Copa do Mundo chorou bastante e teve de ser amparado por profissionais do CT da Barra Funda e pelos médicos.

"Obviamente, nós tivemos de ouvi-lo em relação a isso. Ele falou que desejava se livrar o quanto antes dessas dores para voltar a jogar. Assim, optamos pela limpeza da fibrose e pela fixação do tendão do músculo semitendíneo com o tendão semimembranoso", explicou Sanchez.

Após a cirurgia, Luís Fabiano passará por um cuidadoso processo de recuperação. O jogador imobilizou a perna direita e terá de ficar 15 dias sem colocar o pé no chão. Durante o período, ele caminhará com o auxílio de muletas especiais. A partir de segunda-feira, o atacante iniciará os trabalhos no Reffis. Fisioterapia, porém, só em três semanas.

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