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Grêmio Prudente 0×1 São Paulo
Trinta e cinco minutos de erros e marasmo
O Grêmio PP, na lanterna do paulistinha, precisava da vitória.
O São Paulo, líder no início da rodada, também tinha que ganhar para se manter em primeiro lugar (não é tão importante a liderança desta fase do paulistinha, mas não há nada melhor em disputa no fraco paulistinha).
A maior parte da etapa inicial não refletiu as necessidades.
Os vários erros de passes tolos deixaram a partida feia, sonolenta, pobre em chances de gols.
Carpegiani optou por Marlos na vaga de Dagoberto, suspenso.
O substituto atuou na meia esquerda e foi o único que jogou bem nos 35 minutos de futebol de má qualidade técnica.
Lucas, na direita, parou na marcação dos anfitriões. Jean e Casemiro apoiaram bastante, enquanto Carlinhos Paraíba se preocupou em cooperar com Rhodolfo, Alex Silva e Miranda, os zagueiros, e o lateral Juan.
Willian José ficou isolado. Quem carregou a bola do meio não se aproximou dele para tabelar.
Sem acertar passes, não existe bom futebol.
Marlos se destacou por conseguir boas jogadas individuais.
O time da casa tentou usar os laterais Angelo e Jadilson no apoio. Os volantes Anderson Pedra e Cesar Santiago cuidaram da cobertura para os zagueiros Douglas e Edinei não ficarem de frente com os atacantes são-paulinos.
Saldanha também cooperou bastante para congestionar o meio, e Alex Maranhão, responsável por articular os lances de gol, falhou.
Rhayner jogou pelos lados para tentar finalizar e deixar o centroavante Eraldo em boas condições de balançar as redes.
Prudente perde “gol feito”. Lucas melhora e jogo esquenta
Aos 35, o Grêmio PP perdeu um “gol feito”.
Saldanha, em contragolpe prudentino, apareceu livre na direita e cruzou com perfeição.
Rogério Ceni saiu mal, ficou no meio do caminho, e Eraldo, livre, “ele e o gol”, chutou para fora.
Não se perde gol assim.
O São Paulo acordou logo depois.
Lucas começou a acertar os lances individuais, chutou uma bola com perigo de fora da área e outra, aos 42, no travessão.
Como ele não viu o pênalti?
O segundo tempo começou com os times marcando forte.
Ninguém havia criado chance de gol quando Juan, aos 8, foi claramente derrubado na área por Saldanha.
A jogada aconteceu na frente do árbitro que fica atrás do gol. Se bobear a 20, 30 centímetros dele.
O dito cujo mandou o jogo seguir. Acho que se não estivesse lá, o apitador principal, o sr. Marcelo Rogério, teria dado a penalidade.
Eu achei que foi pênalti no primeiro lance, todavia a posição do auxiliar era tão boa que imaginei estar enganado.
Ele deve ter pensado o mesmo.
A repetição mostrou o erro da arbitragem. Era melhor não ter ninguém lá.
O confronto seguiu equilibrado, com pequena superioridade dos visitantes
Carpegiani, Marlos, Henrique e o gol
Aos 26, Carpegiani substitutiu Casemiro por Henrique.
Queria ganhar o jogo e reforçou o ataque.
A saída do jovem volante foi opção tática.
Carlinhos Paraíba era o primeiro volante. Jean formou a dupla com ele, e Rhodolfo foi para a lateral-direita sem problemas, tal qual Carpegiani pediu para Xandão noutras partidas.
Aos 29, Henrique tabelou com Marlos, o ex-jogador do Coritiba fez boa jogada e deixou Henrique em boas condições para fazer 1×0.
Outra vez a alteração do treinador funcionou bem.
Jogo aberto
O gol obrigou o Grêmio PP a adiantar a marcação e soltar os volantes.
Fábio Giuntini decidiu arriscar. Tirou Jadilson e Cesar Santiago, lateral e volante, e colocou Matheus, na meia, e Adriano Silva na frente.
Dexou uma enorme avenida para Lucas do lado esquerdo da defesa prudentina.
Carpegiani “respondeu” com Rodrigo Souto na vaga do apagado Willian José.
Reforçou a marcação onde o anfitrião passou a ter mais jogadores e manteve Lucas, Marlos e Henrique, todos velozes nos contra-ataques.
Lucas, aos 39, obrigou Márcio a defender o único chute realmente perigoso até o fim do confronto.
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