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Fórmula do sucesso, o 3-5-2 volta a dar resultado

Com esquema de três zagueiros, São Paulo reencontra força defensiva, dá liberdade aos alas e chega a sete jogos invicto


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Paulo César Carpegiani não esconde de ninguém que não é fã do esquema com três zagueiros. Mas o treinador precisou abrir mão de sua convicção futebolística para encontrar a melhor maneira de armar o São Paulo. Afinal, dentro de campo o time comprova a cada rodada que o rendimento é muito melhor com o 3-5-2.

Desde a vitória sobre o Linense, na sexta rodada, o treinador passou a escalar três homens no setor defensivo. E o resultado não demorou para vir. Depois de tropeçar no Botafogo e perder por 2 a 1, a equipe embalou e não sabe o que é perder há sete jogos, sendo seis vitórias e um empate.

“O Carpegiani vem fazendo o time desenvolver várias funções e pelo que parece ele gostou dos três zagueiros. O time faz tempo que não toma gols e temos que valorizar isso”, analisou o volante Casemiro.

A invencibilidade defensiva já dura três partidas. Contra Santo André, Ituano e São Caetano, Rogério Ceni não viu suas redes serem balançadas. E no esquema com 3-5-2, a média melhorou. Em oito jogos, foram cinco gols sofridos (0,6 gol por partida). Antes, tinham sido oito gols em seis rodadas (1,3 gol por jogo).

O sucesso do esquema é tamanho que, mesmo promovendo um rodízio de jogadores na defesa, o desempenho segue alto. Nestas oito partidas, Carpegiani já utilizou cinco atletas: Alex Silva (que pegou apenas um jogo no STJD ontem e está liberado para pegar o Prudente), Miranda, Rhodolfo, Xandão e Luiz Eduardo.

E apenas um deles esteve presente nos últimos sete jogos. Rhodolfo chegou do Atlético-PR e desde sua estreia não sabe o que é perder.

“Cheguei tranquilo e com a confiança do Carpegiani. O grupo me acolheu bem . A dupla de zaga tinha qualidade, hoje estamos indo bem“, destacou.

Além de garantir um equilíbrio defensivo, o esquema com três zagueiros tem colaborado com a força ofensiva. Nos oito jogos, foram 19 gols, uma média de 2,3 por partida. Antes, o desempenho era de 12 gols em seis rodadas, média de dois.

O segredo pode estar na liberdade que os alas Jean e Juan passaram a ter. No duelo com o Santo André, o ala-esquerdo foi fundamental na criação da jogada do primeiro gol, anotado por Dagoberto. Já o ala-direito Jean tem contribuído com gols. Foram dois nas últimas três vitórias.

“Acho que temos opções e velocidade. Aí fica difícil de nos marcarem, por termos diversidade de jogadas”, disse Juan.

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