O São Paulo Futebol Clube está em conversação com o empresário Evangelos Marinakis, que é proprietário de renomados clubes europeus, como o Olympiacos, da Grécia, e o Nottingham Forest, da Inglaterra. O tema central das discussões é a criação de uma parceria focada nas categorias de base do clube tricolor paulista.

A ideia da parceria inclui o estabelecimento de intercâmbios de jogadores e profissionais, além da captação de recursos para incrementar o poder de investimento do São Paulo em sua famosa unidade de formação, Cotia. Durante as reuniões já realizadas, o presidente do clube, Julio Casares, e Marinakis discutiram as possíveis diretrizes dessa colaboração.

No entanto, o São Paulo descarta a ideia de uma venda parcial de Cotia, já que o clube não tem a intenção de perder o controle do Centro de Formação de Atletas Laudo Natel, visto como um dos seus maiores patrimônios. Essa unidade é responsável por revelar muitos dos talentos que têm contribuído para o sucesso do time ao longo dos anos.

A tradição do São Paulo em projetar jovens das categorias de base para o elenco profissional, e a venda destes por valores consideráveis, tem se mostrado uma política lucrativa. Cotia se consolidou como um exemplo de sucesso na formação de atletas no futebol brasileiro, embora o clube esteja enfrentando dificuldades em se manter atualizado em certos aspectos desse processo.

Com o suporte de Marinakis, o São Paulo poderá aumentar seu investimento na atividade de captação de jovens talentos, permitindo que o clube busque garotos que pertencem a outras instituições de maneira mais eficiente. Mesmo assim, a atual situação do Tricolor no mercado de base é comedida, sendo necessário focar na melhoria e desenvolvimento de jovens atletas que nem sempre têm o mesmo nível técnico que as promessas emergentes de outros concorrentes.

Uma possibilidade interessante para que Evangelos Marinakis possa justificar o investimento nas categorias de base do São Paulo seria garantir uma parte dos direitos econômicos dos atletas em formação. Nessa configuração, ao serem negociados, esses jovens poderiam gerar receita, beneficiando tanto o clube quanto o empresário.

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