O São Paulo encerrou o Campeonato Brasileiro destacando-se como a equipe com a maior média de posse de bola, alcançando impressionantes 57,7% ao longo das 38 rodadas da competição. Apesar desse controle, a equipe não conseguiu converter essa vantagem em títulos, finalizando o torneio apenas na sexta colocação.
O Atlético-MG e o Bahia seguiram o Tricolor na classificação de posse de bola, com médias de 57,4% e 56,1%, respectivamente. Flamengo (56%) e Fluminense (55,6%) completaram o grupo dos cinco primeiros. Curiosamente, Botafogo e Palmeiras, que se destacaram na disputa pelo título durante o campeonato, ficaram fora dessa lista, terminando com médias de 53,9% e 53,7%, na sexta e sétima posições.
A alta posse de bola do São Paulo, no entanto, foi ofuscada pela falta de criatividade ofensiva. Muitas vezes, o Tricolor controlou as partidas, mas encontrou dificuldades em lidar com a forte marcação dos adversários. Devido a isso, uma das principais solicitações do técnico Luis Zubeldía à diretoria foi a contratação de um meia-armador. O nome de Oscar, ex-Chelsea e da Seleção Brasileira, esteve em pauta, mas as negociações esfriaram devido a questões pessoais do jogador.
Ao final da competição, o São Paulo garantiu uma vaga direta na fase de grupos da Libertadores, impulsionado pelo título do Botafogo na competição continental e pelo Flamengo na Copa do Brasil, que transformou o G4 em G6. No total, o Tricolor somou 17 vitórias, oito empates e 13 derrotas, resultando em um aproveitamento de 51,75%. Sob o comando de Zubeldía, a equipe disputou 35 jogos, conquistando 16 vitórias, oito empates e 11 derrotas, o que representa um aproveitamento de 53,3%.
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