publicidade

Perto do Z-4 e longe do G-4: empate ruim para Coxa e Tricolor em Curitiba

Em partida com poucos lances de perigo, Coritiba marca em pênalti inexistente, mas Osvaldo iguala o placar em lance de oportunismo

Arbitragem
Erro crucial


Péricles Bassols errou ao marcar pênalti de Rhodolfo em Rafinha, que se jogou na área. Mas acertou ao expulsar o são-paulino por lance violento.

Deu errado
Meio tricolor


O São Paulo dependeu dos lampejos de Lucas e Osvaldo para levar perigo no ataque. Maicon e Jadson não foram notados na partida.

Iluminado
Osvaldo


Um dos poucos jogadores do São Paulo a mostrar lucidez, deu trabalho aos defensores do Coxa e marcou seu sexto gol no Campeonato Brasileiro.

Um time estava desesperado pela proximidade da zona de rebaixamento. O outro necessitava da vitória para manter a perseguição ao G-4 do Campeonato Brasileiro. Depois de 90 minutos, muita correria, pouca inspiração e erro de arbitragem, o empate por 1 a 1, neste domingo, no estádio Couto Pereira, foi prejudicial a Coritiba e São Paulo.

Isso porque a equipe paranaense, que marcou seu gol devido a um pênalti inexistente marcado pelo juiz Péricles Bassols, manteve a perigosa vantagem de apenas dois pontos para a zona de rebaixamento. Já o Tricolor viu o Vasco, último integrante do G-4 aumentar a distância para quatro pontos.

Os dois times voltarão a campo em dias diferentes na próxima rodada. O Coritiba volta a jogar em casa - na quinta-feira, receberá a Ponte Preta, às 21h, no estádio Couto Pereira. Já o São Paulo, no sábado, fará o clássico paulista da rodada, contra o Palmeiras, no estádio do Morumbi.



Primeiro tempo

Do time considerado ideal, o técnico do Coritiba, Marquinhos Santos, não contou com quatro importantes peças: Ayrton, Everton Costa, Emerson e Deivid, todos machucados. Após fazer muito suspense durante a semana, o treinador montou a equipe no esquema 4-5-1, com apenas um atacante (Roberto) e três meias (Rafinha, Everton Ribeiro e Lincoln). No São Paulo, apesar do desgaste proporcionado pela viagem até o Equador, onde o time atuou na quarta, pela Sul-Americana, Ney Franco manteve a base das últimas partidas, mas com Paulo Assunção na vaga do suspenso Denilson.

O time paranaense armou uma blitz nos primeiros 15 minutos. Com marcação sob pressão, toques rápidos, movimentação e apoio pelas laterais, o time assustou aos sete, com Roberto, em lance defendido por Ceni. O São Paulo, com um homem a menos no meio-campo, tinha dificuldade para tocar a bola. Cortez não se apresentava no ataque e Paulo Miranda, novamente improvisado como lateral, também tinha dificuldade para apoiar pela direita. Com isso, o time viveu de ligação direta ao ataque, o que facilitou as coisas para a marcação paranaense.

Com pouco espaço para armar, a saída tricolor era apostar na velocidade de seus atacantes. Foi dessa maneira que Lucas quase abriu o marcador aos 15. O camisa 7 arrancou pelo meio, passou por dois marcadores e bateu cruzado, da entrada da área. A bola raspou a trave direita. Seis minutos, ele repetiu a dose, após grande passe de Jadson. Na finalização, Vanderlei, com a mão direita, evitou o gol. Os dois ataques perigosos do São Paulo diminuíram sensivelmente o ímpeto do Coritiba. A partir dos 30, o jogo caiu de rendimento e nenhuma chance de gol foi criada.



Pênalti inexistente e gol de Osvaldo no segundo tempo

Os dois times voltaram sem alterações para a etapa complementar. Irritado com a produção da equipe, Ney Franco esperou apenas oito minutos para fazer duas alterações. Ele saiu do inoperante 4-3-3 e foi para o 3-5-2, com as entradas de Douglas e Casemiro nas vagas de Ademilson e Paulo Assunção. Do lado paranaense, Marquinhos Santos respondeu com a entrada do atacante Ruidiaz na vaga do meia Lincoln. Com isso, a equipe passou a ter dois homens de frente.

Aos 12, o Coxa assustou. Após bola cruzada na área, Paulo Miranda dominou a bola no peito e não percebeu a aproximação de Rafinha, que dominou e, de pé direito, acertou a trave direita de Ceni. Dois minutos depois, ocorreu o lance que mudou a partida. Após erro de Maicon no ataque, o Coritiba armou o contra-ataque pela esquerda e Rafinha, ao disputar lance com Rhodolfo na área, caiu. Embora estivesse bem colocado, o árbitro Péricles Bassols marcou o pênalti que não ocorreu, conforme analisado pelo comentarista de arbitragem da TV Globo, Leonardo Gaciba. Na cobrança, Everton Ribeiro deslocou Rogério Ceni e fez 1 a 0.

A mudança no placar deixou o jogo mais aberto. O São Paulo saiu atrás do empate, mas impressionava pela falta de organização. Maicon e Jadson não ajudavam na armação, os alas não apareciam para o jogo e o time dependia exclusivamente dos lampejos de Lucas e Osvaldo que, aos 21, fez boa jogada individual e, de pé esquerdo, exigiu boa defesa de Vanderlei.

O Coritiba recuou sua marcação para tentar surpreender nos contra-ataques. Para dar novo gás ao setor, Marquinhos Santos retirou Roberto e colocou Anderson Aquino. Aos 23, Rhodolfo, de cabeça, quase fez gol contra, após cobrança de falta pela direita. A bola acertou o travessão de Ceni, que só olhou.

Aos 32, as coisas ficaram ainda mais complicadas quando Rhodolfo já tinha cartão amarelo e foi expulso corretamente por falta violenta em Rafinha. Mas, como o futebol não é lógico, quando o Coritiba tinha tudo para deslanchar e garantir a vitória, Osvaldo, após jogada de Lucas, garantiu o empate ao São Paulo. O time da casa ainda pressionou, criou duas chances, mas em ambas, Rogério Ceni trabalhou bem.

VEJA TAMBÉM
- Meia argentino é oferecido ao São Paulo e tem preferência declarada
- Calleri e Rafinha processam empresa dona do jogo FIFA
- Zubeldía reforça torcida por renovação de lateral do São Paulo


Receba em primeira mão as notícias do Tricolor, entre no nosso canal do Whatsapp


Avalie esta notícia: 3 2

Nenhum comentário ainda. Seja o primeiro a comentar.

Enviar Comentário

Para enviar comentários, você precisa estar cadastrado e logado no nosso site. Para se cadastrar, clique Aqui. Para fazer login, clique Aqui.