Sigilo total. A partir de agora, ninguém da diretoria do São Paulo vai se manifestar sobre o assunto Paulo Henrique Ganso até que o assunto tenha um desfecho. Os dirigentes são-paulinos ficaram surpresos com as declarações do presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, que ameaçou levar o caso à Fifa e ainda voltou a acusar o clube do Morumbi de "não ter ética" e de aliciar o seu camisa 10.

Questionado sobre o assunto antes da partida contra o Bahia, neste domingo, em Salvador, o diretor de futebol do São Paulo, Adalberto Baptista, disse que nada do que o dirigente rival falou preocupa e que ninguém vai mais se pronunciar sobre as negociações com o jogador do Santos.

– Já falei o que deveria ter falado na sexta-feira. Não vamos mais falar sobre Paulo Henrique Ganso. Temos um jogo difícil hoje e outros dois na próxima semana, contra Internacional e Santos. Não vi nada de anormal sobre o que ele falou. A Fifa não analisa questões envolvendo clubes do mesmo país, apenas casos internacionais – ressaltou o dirigente, em entrevista à Rádio Globo.

O dirigente só deu uma cutucada na diretoria santista em sua última resposta. Na sexta-feira, ele havia dito no CT da Barra Funda que foi Pedro Luiz Conceição, membro do Conselho Gestor do Peixe, quem autorizou o Tricolor a conversar com Paulo Henrique Ganso. No último sábado, Luis Alvaro de Oliveira rebateu essa informação e deixou claro que o dirigente citado não tem autonomia para isso.

– Eu preferiria que eles então tivessem designado alguém com autonomia. A vida continua, cada instituição possui sua forma de gestão e temos de respeitar – finalizou.