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Cantor tem missão de fazer São Paulo jogar


Duas eliminações em semifinais nesta temporada — Paulista e Copa do Brasil — e a insatisfação crescente da torcida levaram a diretoria do São Paulo a substituir Leão por Ney Franco. Se a contratação vai dar certo, só o tempo dirá. Mas o certo é que o novo técnico do Tricolor tem tudo para fazer o time jogar por música.

Responsável por comandar a seleção sub-20 na conquista de dois títulos importantes em 2011 — o Sul-Americano, que garantiu a vaga olímpica, e o Campeonato Mundial da categoria —, Ney é compositor e dublê de cantor nas horas vagas.

A apresentação do treinador está marcada para amanhã, mas é provável que o recém-contratado já esteja hoje no Morumbi para ver sua nova equipe enfrentar o Coritiba, às 16h, pelo Campeonato Brasileiro.

Por ironia do destino, o Coxa foi o último clube comandado por Ney antes de trabalhar para a CBF. A equipe paranaense também foi responsável pela eliminação do Tricolor na Copa do Brasil. O auxiliar Milton Cruz comandará o time nesta tarde.

Ney chega com a missão de ajustar o ritmo de uma equipe que tem pecado por falhar em momentos decisivos. E de ritmo, Ney crê entender bem.

Vozeirão/ Soltando a voz em suas composições, ele embalou a festa pelo título da Série B do Brasileiro, em 2010, do Coritiba. Com diversas músicas gravadas pela banda Mahais, da qual é padrinho, Ney já foi convidado para fazer parceria com ninguém menos do que Michael Sullivan, um dos mestres brasileiros da arte de compor aquilo que o saudoso apresentador Bolinha costumava definir como “sucessos que o meu povo gosta”. Ou seja, músicas que entram pelos ouvidos e não saem da cabeça de ninguém.



A pedido do DIÁRIO, o produtor musical e jurado do programa “Ídolos”, Carlos Eduardo Miranda, ouviu algumas das composições do treinador e, digamos, não ficou impressionado. “Acho que isso entra na vida dele como um hobby. Seria maldade avaliar”, resume. Não é preciso dizer mais nada.
Por enquanto, Ney mantém a paixão pela música em segundo plano, sem pretensão de fazer dela sua ocupação principal. Mas, como o São Paulo tem andado em busca daquele ritmo envolvente que o levou à conquista de nove títulos do início dos anos 2000 até 2008 — incluindo um Mundial, uma Libertadores e três Brasileiros —, a parceria pode funcionar pelo empenho mútuo. Resta saber apenas se o elenco tricolor conseguirá seguir o compasso ditado pelo treinador.

Time B/ No reencontro com seu algoz da eliminação da Copa do Brasil, o São Paulo vai enfrentar a equipe reserva do Coritiba. Poupando energias para o segundo jogo da final contra o Palmeiras, marcada para quarta-feira, no Couto Pereira, o técnico Marcelo Oliveira avisou que não usará seu time principal. “Vamos voltar a canalizar a energia para o jogo contra o Palmeiras”, justificou. A única exceção deve ser o zagueiro Emerson. Maior zagueiro-artilheiro da história do Coritiba, ele recebeu o terceiro cartão amarelo e já está fora da finalíssima contra o Verdão.

O Tricolor também não estará completo. Punido com dois jogos pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) pela expulsão contra o Atlético-MG, Luís Fabiano cumprirá sua última partida de suspensão. Além dele, o zagueiro Rhodolfo continua fora, em decorrência de uma lesão muscular.


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