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Sem aumento nem chance, Uvini usa clube como treino para Olimpíadas

Formado nas categorias de base do São Paulo, Bruno Uvini está há dois anos entre os profissionais, viu nomes consagrados serem dispensados, outros menos conhecidos chegarem e ele, presença constante nas categorias de base da Seleção Brasileira, raramente ficar no banco. Nem conseguiu acertar um aumento salarial. Por isso, confiante na convocação para as Olimpíadas, usou os treinos no clube como preparação aos Jogos de Londres.

“Eu esperava ter um pouquinho de oportunidades quando voltei da Seleção principal e acabei não sendo mais relacionado no clube. Mas, por outro lado, sei que conheciam meu trabalho desde a sub-20. No São Paulo, fiquei trabalhando dia a dia para manter a forma”, relatou o zagueiro, chamado por Mano Menezes após participar da série de amistosos entre o fim de maio e o início de junho.



Bruno Uvini foi titular da Seleção principal que perdeu para a Argentina que teve três gols de Messi no mês passado. Voltou ao seu time e não apareceu nem no banco. O jogador, que não ficou no Tottenham após três meses emprestado e sonhava em atuar mais no Tricolor, só manteve o sonho olímpico por sua história com a camisa amarela – foi capitão da Seleção sub-20 campeã sul-americana e mundial no ano passado.

“O Mano me acompanhou, me conheceu agora no dia a dia da Seleção principal nos treinamentos. Minha expectativa era por conta disso, porque me conheciam. Minha esperança ficou baseada nisso. Infelizmente, não tive oportunidade de fazer nenhum jogo depois que voltei da Seleção principal, mas eu tinha confiança na convocação”, contou.

Na segunda-feira, o defensor embarca para Londres e, se voltar ao clube no final de junho – ele desconhece qualquer interesse de clubes europeus, embora tenha passaporte italiano –, já enfrentará a concorrência de Rafael Tolói, contratado para ser titular, e se contentar em “disputar posição”. “Mas espero que eu também tenha uma oportunidade, quem sabe jogando ao lado dele e dos outros, como todos tiveram até agora”, disse Uvini.

“Venho aqui no meu dia a dia para fazer o meu melhor, esperando uma oportunidade e sempre buscando meu espaço. Se a oportunidade vier ou não, é critério de quem vai comandar ou não. Mas, independentemente de ter oportunidade ou não, venho aqui todo dia, nunca atrasei em nenhum treino, nunca treinei sem vontade”, garantiu.

A volta da Inglaterra também servirá para retomar a conversa por um aumento salarial que Casemiro, Lucas e Henrique, promovidos da sua geração, já tiveram. O vice-presidente de futebol do São Paulo, João Paulo de Jesus Lopes, afirma que a diretoria está aberta para negociar, mas agora é o atleta que tem outra prioridade.

“Tivemos uma conversa, mas a valorização não ocorreu. Agora que veio a convocação, tenho que pensar apenas na Seleção e nas Olimpíadas. É a melhor chance que já tive na minha carreira, tenho que esquecer tudo”, falou Bruno Uvini.

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