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Oposição investiga parceria com empresa da família de diretor e que empregou genro de Juvenal


A pequena oposição do São Paulo decidiu esmiuçar a relação do clube com o laboratório Aché, da família do diretor de futebol Adalberto Dellape Batista. A empresa patrocina o Tricolor e por pelo menos cinco anos empregou Júlio Conejero, genro do presidente Juvenal Juvêncio. Até o começo de 2011, Batista era o diretor de marketing são-paulino.



Edson Lapolla, candidato derrotado na última eleição tricolor, pediu por meio do Conselho Deliberativo que a diretoria esclareça o contrato entre o laboratório e o clube. Reclama de não saber quais as propriedades envolvidas no negócio.

O genro de Juvenal foi diretor de marketing do laboratório e deixou o grupo entre abril e maio deste ano, de acordo com a assessoria de imprensa da Aché. Em 2006, o laboratório fechou o primeiro contrato com o São Paulo para ter um camarote no Morumbi. Ampliou o acordo em 2009, passando a explorar também placas de publicidade nos CTs da Barra Funda e de Cotia. Na ocasião, Conejero falou oficialmente pela empresa como diretor de negócios.

Segundo Batista, Conejero trabalhava para outra empresa. E ela foi comprada pelo grupo de sua família. “Não levei o Júlio para lá. E a empresa é muito grande, tem 8.000 funcionários. Pode ter um parente seu também lá. O Júlio não está mais lá, e a diretoria do clube faz questão de esclarecer o contrato para o Lapolla”, afirmou Batista ao blog.

A assessoria do Aché confirmou que o genro de Juvenal atuava em uma empresa comprada pelo grupo. Sobre o contrato, afirmou que “dá visibilidade à sua macara através de mídias no Morumbi e possui camarote com lugares ampliados”. Declarou também que ampliou o contrato em virtude dos bons resultados.

Lapolla pediu também esclarecimentos sobre o acordo com o grupo que controla o Habib´s. Não é novidade que, depois de atuar no São Paulo gerenciando a relação com o Habibs´s, Cristiane Juvêncio, filha do atual presidente, foi trabalhar na empresa. Marcelo Portugual Gouvêa, aliado de Juvenal, presidia o São Paulo na ocasião.

Com seu pedido, Lapolla espera saber até se as esfirras e quibes consumidos no camarote da diretoria no Morumbi são pagos pelo clube ou fazem parte da parceria.


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