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Despreocupado com cargo, Carpegiani diz: torceu para jogo acabar


Paulo César Carpegiani demorou para dar sua tradicional entrevista coletiva após a partida. Vestindo um colete preto alternando as cores branca e cinza, o treinador apareceu mais sisudo do que o normal depois da derrota por 2 a 0 para o Botafogo, não parecia disposto a explicar sua condição de se manter no cargo.

Como responde desde a primeira pressão para ser demitido, quando foi eliminado pelo Santos na semifinal do Campeonato Paulista, no Morumbi, Carpegiani sucede uma pergunta sobre segurança no cargo pedindo para que ela seja feita aos diretores, que ainda o mantêm empregado.

O comandante, entretanto, temeu por um resultado pior do que o ocorrido na noite desta quarta-feira. O Botafogo marcou seu segundo e último gol aos sete minutos do segundo tempo, em cobrança de pênalti de Herrera, e passou mais de 40 minutos sem conseguir assustar o adversário. Carpegiani queria o apito final rapidamente.

"É muito difícil enfrentar uma equipe que fica toda da intermediária para trás, com um setor defensivo bem armado. Os jogadores se esforçaram para buscar, mas não criamos oportunidades. No contra-ataque, eles estavam mais perto de fazer o gol do que nós. Se tivesse mais tempo, teríamos mais dificuldades ainda", projetou.

Os maiores problemas, porém, foram detectados no início do jogo, quando o técnico ainda viu sua equipe sofrer com a goleada por 5 a 0 sofrida no domingo, diante do Corinthians. "Os primeiros 15 minutos foram um reflexo da derrota muito ruim que tivemos diante de um grande rival. O aspecto psicológico estava muito abalado, é uma coisa muito natural. Futebol é momento e emocional o time sentiu mesmo."

Na formação tática, a novidade que Carpegiani armou, com Ilsinho como lateral direito, foi anulada pelas descidas do Botafogo, que veio aramado em um 4-5-1 e explorou os lados da defesa são-paulina. O técnico do Tricolor viu neste posicionamento um problema ampliado pelo aspecto psicológico.

"Tivemos muitas dificuldades. Enfrentamos uma equipe muito organizada e rápida. Coloquei o Ilsinho na lateral e tivemos dificuldades dos dois lados porque eles têm um time muito rápido e veloz. Levamos um gol, terminamos o primeiro tempo já com o aspecto abalado e no segundo tempo a consequência foi o segundo gol que levamos", analisou.

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