Um comentário no CT do São Paulo, nesta semana, alertou para a mudança de comportamento de Carpegiani quando as decisões chegam. O técnico está mais nervoso e parece ansioso em decisões importantes. O treino da sexta-feira, por exemplo, teve seu horário alterado duas vezes. Também mudou a decisão de fazê-lo fechado ou aberto.
Carpegiani pareceu inseguro também quando Rodrigo Souto sentiu lesão, aos 11 minutos. Mandou para o aquecimento três jogadores, de posições diferentes. O zagueiro Luís Eduardo, o ponta de lança Henrique, o centroavante William José. A primeira impressão foi da opção pelo beque, para cuidar do lado direito da Lusa, tormento para o lateral Juan. A opção por Henrique mudou o sistema tático. O técnico acertou em cheio. O São Paulo sofria com Marlos escalado como armador, o que tornava o meio de campo improdutivo.
Passou a ter duas linhas de quatro homens e a inversão de Marlos com Ilsinho. Na ponta-esquerda, o ex-lateral-direito decidiu o jogo.
No caso de Ilsinho, melhor mudar o substantivo aplicado a Carpegiani. Em vez de inventor, descobridor. Ilsinho não é mais lateral, é meia e joga tanto pela direita, quanto pela esquerda. Pela esquerda em parte da partida, Ilsinho foi o melhor em campo.
Não que o São Paulo tenha sido perfeito. Rogério terminou o primeiro tempo pedindo mais marcação. "Se pelo menos dois jogadores não participarem mais, ficará faltando força no meio.""
A frase de Rogério foi a senha para o declínio no segundo tempo, período em que o São Paulo recuou em busca do contra-ataque. A torcida chegou a chamar Carpegiani de burro, quando ele atendeu a Rogério e mandou Cléber Santana para o aquecimento. O goleiro queria mais um volante e Cléber era a única opção. Um minuto depois da vaia, o segundo gol veio como Carpegiani planejou: contra-ataque. Ele pode ter nervos à flor da pele nas decisões. Mas o jogo de ontem mostrou: burro ele não é.
JOGADA ENSAIADA
Esquerda volver. Sem Cicinho, machucado, o ponto forte do Palmeiras contra o Mirassol foi o setor esquerdo. Rivaldo ainda causa desconfiança na torcida, mas marca bem, razão pela qual é escolhido por Felipão. Luan perde gols, mas o time procura o seu lado. O setor esquerdo do Palmeiras era fraco no início do Paulista. Ficou forte. O duelo será com Alessandro, justamente o autor do gol da vitória corintiana na primeira fase do Paulistão. Ralf tem missão mais espinhosa: marcar Valdivia.
O desenho de Muricy. Muricy antecipou que pretendia ter um volante fixo, o protetor da defesa. Parecia ser a chance de Adriano, mas Arouca foi o eleito para essa função. O Santos passa a ter um losango no meio de campo, com Elano à direita, Danilo pela esquerda, Ganso na armação. O meio protege a defesa e Durval precisa sair menos na cobertura, com o time mais protegido. Contra a Ponte, o jogo foi de Neymar, parceiro de ataque de Zé Eduardo, escalado por Muricy mais perto do gol.
Carpegiani pareceu inseguro também quando Rodrigo Souto sentiu lesão, aos 11 minutos. Mandou para o aquecimento três jogadores, de posições diferentes. O zagueiro Luís Eduardo, o ponta de lança Henrique, o centroavante William José. A primeira impressão foi da opção pelo beque, para cuidar do lado direito da Lusa, tormento para o lateral Juan. A opção por Henrique mudou o sistema tático. O técnico acertou em cheio. O São Paulo sofria com Marlos escalado como armador, o que tornava o meio de campo improdutivo.
Passou a ter duas linhas de quatro homens e a inversão de Marlos com Ilsinho. Na ponta-esquerda, o ex-lateral-direito decidiu o jogo.
No caso de Ilsinho, melhor mudar o substantivo aplicado a Carpegiani. Em vez de inventor, descobridor. Ilsinho não é mais lateral, é meia e joga tanto pela direita, quanto pela esquerda. Pela esquerda em parte da partida, Ilsinho foi o melhor em campo.
Não que o São Paulo tenha sido perfeito. Rogério terminou o primeiro tempo pedindo mais marcação. "Se pelo menos dois jogadores não participarem mais, ficará faltando força no meio.""
A frase de Rogério foi a senha para o declínio no segundo tempo, período em que o São Paulo recuou em busca do contra-ataque. A torcida chegou a chamar Carpegiani de burro, quando ele atendeu a Rogério e mandou Cléber Santana para o aquecimento. O goleiro queria mais um volante e Cléber era a única opção. Um minuto depois da vaia, o segundo gol veio como Carpegiani planejou: contra-ataque. Ele pode ter nervos à flor da pele nas decisões. Mas o jogo de ontem mostrou: burro ele não é.
JOGADA ENSAIADA
Esquerda volver. Sem Cicinho, machucado, o ponto forte do Palmeiras contra o Mirassol foi o setor esquerdo. Rivaldo ainda causa desconfiança na torcida, mas marca bem, razão pela qual é escolhido por Felipão. Luan perde gols, mas o time procura o seu lado. O setor esquerdo do Palmeiras era fraco no início do Paulista. Ficou forte. O duelo será com Alessandro, justamente o autor do gol da vitória corintiana na primeira fase do Paulistão. Ralf tem missão mais espinhosa: marcar Valdivia.
O desenho de Muricy. Muricy antecipou que pretendia ter um volante fixo, o protetor da defesa. Parecia ser a chance de Adriano, mas Arouca foi o eleito para essa função. O Santos passa a ter um losango no meio de campo, com Elano à direita, Danilo pela esquerda, Ganso na armação. O meio protege a defesa e Durval precisa sair menos na cobertura, com o time mais protegido. Contra a Ponte, o jogo foi de Neymar, parceiro de ataque de Zé Eduardo, escalado por Muricy mais perto do gol.
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