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Marco A. Cunha: “Se o Raí estivesse jogando hoje, ele não vingaria"

Superintendente de futebol do São Paulo lamenta o curto prazo dado aos jogadores para render no time

O São Paulo começou 2010 querendo reformular o elenco e contratou vários jogadores, mas apenas Ilsinho, Xandão e Carlinhos Paraíba foram titulares na última rodada do Campeonato Brasileiro. Atletas como Léo Lima e Marcelinho Paraíba não deram certo e acabaram dispensados. De acordo com Marco Aurélio Cunha, superintendente de futebol, o clube não errou nas contratações. E se Raí estivesse no atual contexto do futebol, afirma que ele não vingaria e não seria o ídolo que é até hoje para os são-paulinos.

Marco Aurélio Cunha justificou e negou os possíveis insucessos com os mesmos tipos de contratações feitos no passado. Para mostrar o quanto mudou a análise do futebol para classificar como boa as contratações, o dirigente apontou a passagem de Raí, ídolo do time do Morumbi, como um jogador que poderia ser frustrado no novo método de análise.

“Quando contratamos alguns jogadores no mesmo sistema, fomos campeões do mundo com jogadores do Goiás, como Danilo, Josué, Mineiro. Nesse ano teve Xandão, Fernandinho. O jogador precisa de prazo. Muitas vezes não tem tempo. Se o Raí estivesse jogando hoje, ele não vingaria. Ele chegou no São Paulo em 87 e só foi jogar mesmo em 89, 90. Havia tempo e até lei do passe. Hoje não, o jogador chega e amanhã já tem que vingar, porque o contrato é curto”, analisou.

Apesar da grande quantidade de reforços contratados no início do ano e pouco retorno, Marco Aurélio Cunha ressaltou que os jogadores que não vingaram a curto prazo já foram negociados e não geraram prejuízos ao time. O dirigente ainda apontou que contratar jogadores no final do contrato tem menor margem de erro caso não vingue.

“O São Paulo sempre teve cuidado, a contratação quando é feita, só queremos os melhores. Não perdemos dinheiro com o Léo Lima, pelo contrário, ganhamos na venda. O Marcelinho Paraíba já amenizamos a dívida e o emprestamos. É um risco qualquer contratação. Quando você contrata um bom jogador, só dentro de campo se sabe se é bom. Ruim é contratar jogadores caríssimos e não dar certo, agora, no fim de contrato, é melhor, com menos margem de erro. Todo clube tem um insucesso, é normal”, encerrou o dirigente.

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