O discurso dos jogadores, que até antes das três vitórias seguidas era o
de descartar o título, mudou. O assunto, antes tratado como um objetivo
distante e difícil, passou a ser possível. E ninguém melhor do que
Rogério Ceni para liderar a corrente. O capitão, após triunfo frente ao
Flamengo, pegou a calculadora e já começou a fazer contas.
– Temos de ganhar de 13 a 14 de 18 (partidas), assim vamos brigar lá em
cima. Um time com menos de 20 vitórias não dá para ser campeão. Temos de
ter um aproveitamento alto, acima de 80%, senão não poderemos esperar
título. Agora, vislumbramos uma nova possibilidade, olhamos para frente
– refletiu Ceni, após o 925º jogo pelo clube.
Se conseguir este mínimo de triunfos, o Sampa vai atingir pontuação
acima do que fez do Flamengo o campeão ano passado. Não garante título,
já que continua sendo inferior ao que o próprio Tricolor conseguiu nas
três conquistas anteriores, com o mesmo número de rodadas, mas ao menos
vai mantê-lo na briga entre os primeiros colocados.
– Quero ser campeão, se não for, quero jogar a Libertadores ano que vem.
É difícil para o São Paulo viver sem essa competição – revelou Ceni.
Em 2008, quando o capitão resolveu usar a matemática no futebol, deu
certo. Faltando sete rodadas para o fim, a três pontos do líder, ele
disse que era preciso ao menos cinco vitórias. Com seis e um empate, o
hexa aconteceu e a taça ficou no Morumbi pelo terceiro ano consecutivo.
Nos dois últimos anos, inclusive, o Tricolor teve de se recuperar, como
vislumbra no atual Brasileirão. Em 2008, após estar a 11 pontos de
distância do líder, conseguiu arrancar até a conquista. Ano passado,
após demissão do tricampeão Muricy Ramalho, Ricardo Gomes assumiu o time
em 16º lugar. O auge foi na 32 rodada, quando atingiu a ponta, mantida
até o penúltimo jogo, quando, derrotado, largou a liderança, terminou o
torneio na terceira posição e levou a Libertadores como consolação.
Como um professor, até porque tem experiência para isso, Rogério Ceni já
calculou o que o São Paulo precisa para chegar ao título e escancarou
para quem quisesse ouvir. A caminhada ainda é longa, já que hoje o líder
Fluminense tem 13 pontos a mais. Mas, o que era praticamente impossível,
pode ser realidade.
Bate-Bola Rogério Ceni
Em entrevista coletiva
Com três vitórias, como fica o São Paulo daqui para frente?
Rogério Ceni: Nós também falávamos que a situação era complicada, por estarmos
próximos da parte de baixo da tabela. Agora, com três vitórias,
vislumbramos outras possibilidades. Temos de seguir nosso caminho. Se
continuarmos vencendo, vamos para outra parte da tabela. Temos jogos
difíceis pela frente, nesses vamos dar a diretriz do que podemos fazer
até o fim do campeonato. Agora melhor do que nos encontrávamos há oito dias.
E quando virá uma vitória contra alguém da ponta?
RC: Não podemos descartar o Flamengo como não sendo de ponta. O Atlético-GO
tinha vencido o Palmeiras, o Atlético-MG tem um bom elenco. Não vejo
muita diferença entre um e outro. O futebol está em momento de
equilíbrio. Não tem ninguém atrás. Estão todos ali na briga.
Acha que, por estar em boa fase, o elenco embalou?
RC: Vocês (jornalistas) falam que lidero, mas não faço mais isso, são os
caras que me empurram. Não sou eu quem jogo eles para cima, eles já têm
disposição. Então, você se sente motivado. Já passou a época que
carregava moralmente, agora são eles quem me conduzem.
Nos últimos anos, quando o Sampa melhorou, chegou até a ponta. Já acha
que estão colocando medo nos adversários?
RC: O problema é que estamos muito longe, não estamos incomodando os
líderes. Momentaneamente estamos distantes. Não é impossível, temos um
bom elenco, com jogadores importantes que devem voltar. É pontual. Você
perde e pensa que não dá mais. Tivemos um péssimo começo. Isso já
aconteceu, mas os outros não foram tão ruins assim. Acho que Fluminense
e o Corinthians não vão ter uma grande queda. Temos de ir pé no chão.
Estão muito na nossa frente. Vamos devagar, temos de ganhar, daí vamos
ter uma noção do que vai ser.
de descartar o título, mudou. O assunto, antes tratado como um objetivo
distante e difícil, passou a ser possível. E ninguém melhor do que
Rogério Ceni para liderar a corrente. O capitão, após triunfo frente ao
Flamengo, pegou a calculadora e já começou a fazer contas.
– Temos de ganhar de 13 a 14 de 18 (partidas), assim vamos brigar lá em
cima. Um time com menos de 20 vitórias não dá para ser campeão. Temos de
ter um aproveitamento alto, acima de 80%, senão não poderemos esperar
título. Agora, vislumbramos uma nova possibilidade, olhamos para frente
– refletiu Ceni, após o 925º jogo pelo clube.
Se conseguir este mínimo de triunfos, o Sampa vai atingir pontuação
acima do que fez do Flamengo o campeão ano passado. Não garante título,
já que continua sendo inferior ao que o próprio Tricolor conseguiu nas
três conquistas anteriores, com o mesmo número de rodadas, mas ao menos
vai mantê-lo na briga entre os primeiros colocados.
– Quero ser campeão, se não for, quero jogar a Libertadores ano que vem.
É difícil para o São Paulo viver sem essa competição – revelou Ceni.
Em 2008, quando o capitão resolveu usar a matemática no futebol, deu
certo. Faltando sete rodadas para o fim, a três pontos do líder, ele
disse que era preciso ao menos cinco vitórias. Com seis e um empate, o
hexa aconteceu e a taça ficou no Morumbi pelo terceiro ano consecutivo.
Nos dois últimos anos, inclusive, o Tricolor teve de se recuperar, como
vislumbra no atual Brasileirão. Em 2008, após estar a 11 pontos de
distância do líder, conseguiu arrancar até a conquista. Ano passado,
após demissão do tricampeão Muricy Ramalho, Ricardo Gomes assumiu o time
em 16º lugar. O auge foi na 32 rodada, quando atingiu a ponta, mantida
até o penúltimo jogo, quando, derrotado, largou a liderança, terminou o
torneio na terceira posição e levou a Libertadores como consolação.
Como um professor, até porque tem experiência para isso, Rogério Ceni já
calculou o que o São Paulo precisa para chegar ao título e escancarou
para quem quisesse ouvir. A caminhada ainda é longa, já que hoje o líder
Fluminense tem 13 pontos a mais. Mas, o que era praticamente impossível,
pode ser realidade.
Bate-Bola Rogério Ceni
Em entrevista coletiva
Com três vitórias, como fica o São Paulo daqui para frente?
Rogério Ceni: Nós também falávamos que a situação era complicada, por estarmos
próximos da parte de baixo da tabela. Agora, com três vitórias,
vislumbramos outras possibilidades. Temos de seguir nosso caminho. Se
continuarmos vencendo, vamos para outra parte da tabela. Temos jogos
difíceis pela frente, nesses vamos dar a diretriz do que podemos fazer
até o fim do campeonato. Agora melhor do que nos encontrávamos há oito dias.
E quando virá uma vitória contra alguém da ponta?
RC: Não podemos descartar o Flamengo como não sendo de ponta. O Atlético-GO
tinha vencido o Palmeiras, o Atlético-MG tem um bom elenco. Não vejo
muita diferença entre um e outro. O futebol está em momento de
equilíbrio. Não tem ninguém atrás. Estão todos ali na briga.
Acha que, por estar em boa fase, o elenco embalou?
RC: Vocês (jornalistas) falam que lidero, mas não faço mais isso, são os
caras que me empurram. Não sou eu quem jogo eles para cima, eles já têm
disposição. Então, você se sente motivado. Já passou a época que
carregava moralmente, agora são eles quem me conduzem.
Nos últimos anos, quando o Sampa melhorou, chegou até a ponta. Já acha
que estão colocando medo nos adversários?
RC: O problema é que estamos muito longe, não estamos incomodando os
líderes. Momentaneamente estamos distantes. Não é impossível, temos um
bom elenco, com jogadores importantes que devem voltar. É pontual. Você
perde e pensa que não dá mais. Tivemos um péssimo começo. Isso já
aconteceu, mas os outros não foram tão ruins assim. Acho que Fluminense
e o Corinthians não vão ter uma grande queda. Temos de ir pé no chão.
Estão muito na nossa frente. Vamos devagar, temos de ganhar, daí vamos
ter uma noção do que vai ser.
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