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O ambiente estava perfeito para o São Paulo se dedicar ainda mais e vencer o Flamengo por 2 a 0 na noite desta quarta-feira, 8. Antes do jogo, homenagens a dois atletas que estão marcados na história do clube como sinônimos de conquistas: Rogério Ceni e Jorge Wagner. Ambos entraram em campo batendo marcas. O goleiro comemorava 20 anos de clube, completados na terça-feira. O meia celebrava 200 jogos com a camisa tricolor.
Mas a comemoração tinha um sabor diferente para os dois. Ceni tem crédito de sobra com a torcida, diretoria e todos no clube. Por tudo que já fez e por sua personalidade forte, é um jogador acima do bem e do mal para os são-paulinos.
Mas Jorge Wagner vive um momento bem diferente. Contratado em 2007, o meia vai para o Kashiwa Reysol no fim do ano. Seu contrato acaba e após dois títulos brasileiros ele acha que chegou a hora de partir. Sua saída irritou os dirigentes, que se sentiram traídos por ele não querer renovar o contrato, e até chegaram a afastá-lo por alguns jogos. Mas como bom baiano que é ele teve calma e deixou o tempo tomar conta de tudo. Enquanto isso, Rogério seguia trabalhando e contando as horas para chegar à marca histórica.
Ambos receberam homenagens. Claro que as saudações maiores ficaram para o goleiro. Os jogadores, Jorge Wagner até, entraram com uma camisa com o número um escrito ‘mito’. Jorge recebeu antes do jogo camisa especial com o número 200. Ceni, depois, recebeu um troféu em formato de luva prateada, símbolo de suas defesas.
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Se fossem entregar um troféu para Jorge Wagner, teria de ser uma bandeja, como a de um garçom, que consegue como poucos servir um prato saboroso aos companheiros. Ontem foi noite de banquete.
Toda bola parada, lá estava Jorge Wagner. Afinal, as sete assistências que deu durante toda a temporada, em 32 jogos, não foram de graça. Aos 27 minutos do primeiro tempo, ele cobrou escanteio na cabeça de Fernandão, que acertou a trave. Quase.
A bola procurou Jorge diversas vezes. Ela estava com saudades de ser bem tratada. Como aconteceu aos 42, quando parecendo que havia pegado a bola com a mão o meia jogou na cabeça de Fernandão, que dessa vez não falhou e mandou para as redes, marcando o segundo gol. Aos 8, Marlos havia aberto o placar após receber belo lançamento de Marcelinho.
Capitão faz sua parte
O outro homenageado não poderia passar em branco na noite de ontem. Rogério assistiu ao primeiro tempo e teve um pouco de trabalho no segundo tempo, mas nada que o fizesse perder a concentração e a postura de um líder. Como o jogo era de festa, a sorte tinha de estar ao lado dele.
E ela deu as caras aos 14, quando Leonardo Moura acertou a trave em cobrança de falta. Aos 44, mostrou porque é tão idolatrado. O zagueiro Jean cabeceou forte. Rogério caiu e realizou uma grande defesa, para coroar a noite em que deu tudo certo.
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