Rogério Ceni passa por um momento diferente na carreira, sendo obrigado a conviver não apenas com grandes defesas, mas também com falhas. No entanto, depois de garantir a classificação do São Paulo nos pênaltis, o goleiro-artilheiro avisou que não vai se abalar com as crÃticas e usou também o exemplo do palmeirense Marcos.
"O Marcos e eu falhamos, mas todos os mais jovens também. Há uma simpatia grande por minha falha. Tenho que provar o que é falha e o que não é. Sei que, quando não vêm tÃtulos, quem vai apanhar mais sou eu. Mas vou me dedicar até o último dia da minha carreira e quero ser campeão mais vezes aqui", afirmou o arqueiro, de 37 anos, um a mais que o palmeirense.
Rogério Ceni não concordou com as vaias da torcida do São Paulo durante a partida contra o Universitario, na noite de terça-feira, mas gostou do apoio que recebeu no momento em que desperdiçou a primeira cobrança de pênalti do clube no momento decisivo.
"Eu amo esses caras (torcedores) e o clube em que jogo. A paixão da minha vida é jogar futebol no São Paulo e tenho sempre que treinar muito mais para isso. Claro que ganho um bom salário. Não é o que mereço, mas me sinto privilegiado por fazer o que gosto e receber em dia. Ficaria muito triste se um dia os caras não gostassem mais de mim", comentou.
Com contrato até dezembro de 2012 no Tricolor, Ceni tem a chance de alcançar marcas ainda mais significativas no clube, já que disputou 901 jogos pela equipe e marcou 89 gols. Mas o capitão avisa que só persegue outras conquistas.
"Cheguei aqui com 17 anos e hoje tenho 37. Morei quatro anos debaixo dessas arquibancadas. O que mais gostaria é acabar dignamente minha carreira. O único recorde que espero é a quarta Libertadores e o Mundial", finalizou.
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