O departamento jurídico do São Paulo fará se representar nesta quarta-feira, dia 5 de maio, no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, para a defesa do atacante Roger, que espera o desfecho deste imbróglio para assinar contrato com o Guarani, onde inclusive já participa da pré-temporada. Mas ao invés de responder por questões ocorridas dentro de campo, o atacante tricolor responde por um problema com um ex-empresário, que cobra uma dívida do atleta.



O empresário Osvaldo Betti era empresário de Roger até que o jogador decidiu rescindir o contrato. Mas o atacante, segundo alega o empresário na Justiça, não pagou a multa rescisória no valor de US$ 110 mil, cerca de R$ 190.377,00l, além de outros encargos, como título de custas de processo de arbitragem e contribuição para custas legais. O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) já deu ganho de causa a Betti, mas Roger ainda não efetuou o pagamento. Comunicada sobre a decisão, a CBF repassou o caso para o STJD.

Em entrevista ao site Justicadesportiva.com.br, o advogado do São Paulo, Roberto Armelin, preferiu não se manifestar. “O São Paulo prefere não tecer qualquer comentário sobre o caso. Faremos a defesa do jogador, mas se trata de uma questão mais pessoal”, disse o defensor.

Roger responderá ao artigo 191 II (deixar de cumprir, ou dificultar o cumprimento de deliberação, resolução, determinação, exigência, requisição ou qualquer ato normativo ou administrativo do CNE ou de entidade de administração do desporto a que estiver filiado ou vinculado) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Além da dívida que já tem com o empresário, o atacante do São Paulo pode ser multado em até R$ 100 mil.