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Marlos, do São Paulo, é parceiro de Lionel

Enquanto não encontra ídolo Lionel Messi, meia do Tricolor curte fase com Lionel, o cachorro

Lionel Marlos. É assim que os são-paulinos, animados com o momento do meia, têm chamado o jogador, em clara alusão ao argentino Lionel Messi, melhor do mundo em 2009.

Mal sabe a torcida que durante a folga deste sábado, Marlos levará Lionel para passear. Mas não se trata do craque do Barcelona (ESP), e sim do chow chow de oito meses, parceiro inseparável do candidato a ídolo.

– Mas não é por causa do Messi, não (risos) – despistou o novo titular, questionado sobre o nome do cão.

Em alto astral graças à condição adquirida e os elogios do técnico Ricardo Gomes, Marlos soube pela internet e por amigos a respeito da brincadeira dos tricolores que o comparam ao argentino. Driblador, veloz, atrevido... As características são semelhantes, mas o consciente meia não embarca nas analogias.

– Para mim, ele é o melhor do mundo. É um jogador completo, sabe finalizar, cabecear, fazer gols, ele faz tudo. Eu ainda estou aprendendo, meu futebol está melhorando, quem sabe um dia eu possa chegar ao nível dele – elogiou o camisa 16.

Enquanto se diverte no parque com a noiva Ana Paula, a cadela Florencia e Lionel, Marlos imagina o dia em que terá o xará de seu cão como companheiro. Antes, no entanto, outro sonho: enfrentar Messi no Mundial do fim do ano, em Abu Dhabi.

Para isso, o São Paulo tem de passar por oito duelos nos mata-matas da Libertadores e conquistar o tetracampeonato da competição. Já ao Barcelona restam duas partidas na Liga dos Campeões, mas a obrigação de inverter a derrota por 3 a 1 sofrida diante da Internazionale (ITA).

Em nome do encontro, Marlos já escolheu para quem vai torcer.

– O Barcelona perdeu, está em uma situação difícil, mas não custa sonhar, né? Vou torcer para eles, gosto do time, jogam muito bonito.

Até lá, bola só com Lionel, o cão!

Bate-Bola com Marlos


LANCENET!: O Ricardo Gomes tem dito que seu estilo de jogo mudou, está mais objetivo. O que melhorou?
MARLOS: Quando cheguei, minha característica era o drible, eu driblava muito fácil. Agora, continuo com o drible, mas aprimorei o passe e o chute. O Ricardo tem me ajudado muito, conversando, dando dicas.

LNET!: Ele também disse que você faz tudo certo, mas a bola teima em não entrar. Você só tem dois gols, como aumentar esse número?
M: Estou criando as oportunidades, que é o mais importante. Com calma e paciência a bola vai entrar, estou trabalhando e pensando positivo.

LNET!: Aliviado por não enfrentar um clube brasileiro já nas oitavas de final?
M: Daqui para frente não dá para escolher adversário. Vi a tabela e, se passarmos, poderemos enfrentar o Cruzeiro, que também é favorito.

LNET!: Pode ser a revanche do ano passado. Vocês gostariam de eliminá-los?
M: Estamos um pouco engasgados com o Cruzeiro. Particularmente, dou sorte contra eles, costumo jogar bem e fazer gols. Espero ter a chance e que esse ano não seja diferente.

LNET!: Você demorou a voltar ao time. Como foi esse período? Chegou a pensar que havia fracassado e não iria jogar mais no São Paulo?
M: Foi difícil porque cheguei com o intuito de ser titular, uma expectativa boa, tive uma sequência de jogos, mas perdi espaço e continuei trabalhando. Pelo tempo que fiquei sem ser utilizado, cheguei a pensar que nunca mais iria jogar, mas esperei uma oportunidade. Confiava em mim, sabia que daria conta do recado. Se eu tiver uma sequência de jogos, posso dar o que o Ricardo quer.

LNET!: Você tem sido considerado o responsável por dar uma cara nova ao São Paulo. Não é muita responsabilidade para um garoto conduzir a equipe ao tetra da Copa Libertadores?
M: É uma responsabilidade muito boa, uma sensação gostosa. Mesmo com a pouca idade, foi assim em toda minha vida no futebol. No Coritiba, um clube de menor expressão, eu, o Pedro Ken e o Keirrison já tínhamos o rótulo de ser os diferenciais. Fico muito feliz, mas nosso elenco é forte e todos ajudam bastante a equipe.

LNET!: Já sente nas ruas ou mesmo no Morumbi uma reação diferente dos torcedores em relação a seu nome?
M: Ser ovacionado é muito bom, importante, uma felicidade enorme, mas prefiro trabalhar e conquistar títulos para ter o reconhecimento.

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