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É assim que se faz, Ricardo!

O Botafogo chegou ao Morumbi com a pose de um time bem estruturado e dono da terceira defesa menos vazada do Paulistão - até então havia levado 19 gols em 17 jogos. Do outro lado, o São Paulo de movimentos previsíveis e até sonolento. Diante desse quadro, esperava-se um jogo morno.

Tudo mudou quando saiu a escalação de Ricardo Gomes. Aleluia! Ele, enfim, guardava a sua coleção de volantes no banco para apostar em um trio de boa movimentação no ataque - Dagoberto, Marlos e Fernandinho. Chumbo grosso.

Bola em jogo e as previsões se confirmaram. Logo aos oito minutos, Dagoberto sofreu pênalti. Ceni quis inventar e errou. Se tivesse feito o gol, talvez a goleada teria sido encaminhada ali. Mas só aos 45, quando Miranda ensinou aos meias como se desarma uma retranca sólida, a porta foi arrombada. Miranda serviu Marlos e pronto. Gol!

No segundo tempo, o Botafogo teria de se reinventar. Aquele joguinho de toque de bola lá atrás, sem futuro, não cabia mais. Tinha de arriscar. Quando resolveu dar uma beliscada no adversário, perdeu o rumo. Deu espaço para Marlos e Dagoberto atraírem os marcadores e liberar Hernanes. O melhor do São Paulo leu bem o jogo e fez o segundo após boa trama de Dagoberto e Marlos. E aí ficou fácil: Souto fez o terceiro, Júnior Cesar, o quarto, e Hernanes fechou a conta. O Botafogo perdia a pose. E o São Paulo renascia neste fim de campeonato.

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