O São Paulo tem finalizado diversas discussões judiciais com ex-atletas que entraram na Justiça cobrando direitos de arena. O clube entendeu que essas causas provavelmente seriam perdidas e, portanto, é menos oneroso encerrar as disputas amigavelmente do que levá-las até o fim.
Por um acordo com o Sindicato dos Atletas de São Paulo, hoje considerado inválido, os clubes repassavam 5% dos ganhos com cotas de TV aos jogadores quando a legislação falava em 20%. Muitos atletas que atuaram nos clubes paulistas até 2011, quando a lei que aborda este tema foi atualizada e passou a falar em 5% de repasse, têm ganhado essa diferença judicialmente.
Já são ao menos 19 atletas que chegaram a este tipo de acordo de 2019 para cá. O balanço do ano passado registra que serão feitos pagamentos a Alex Dias, Alex Silva, Diego Tardelli, Edcarlos, Éder Luis, Fredson, Gabriel, Hugo, Borges, Joilson, Jadilson, Zé Luis, Juan, Junior César, Lenilson, Renato Silva, Arouca e Washington, totalizando R$ 37,4 milhões. Somado o valor de Carlinhos Paraíba, são R$ 39 milhões.
- Até março de 2011, os clubes precisavam pagar 20% de direito de arena, mas muitos depositavam apenas 5%. Cobramos essa diferença. Procuramos o clube para um acordo para que o processo não se estendesse até o Supremo Tribunal Federal - disse Dyego Tavares, advogado especialista em direito esportivo trabalhista que auxilio Carlinhos Paraíba na ação.
Paraíba defendeu a Anapolina em 2019 e agora está aguardando novas propostas. Ele surgiu no Santa Cruz e chamou a atenção do São Paulo atuando pelo Coritiba. Do Morumbi, foi para o Japão defender Omyia Ardija, Jubilo Iwata e Tokushima Vortis até retornar ao Brasil para jogar de novo pelo Santa.
São Paulo Fc, Tricolor, SPFC, Carlinhos Paraíba
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