Quando a "simples" vontade de vencer fará a diferença – Por Juvenal Juvêncio Flex

Quando a "simples" vontade de vencer fará a diferença – Por Juvenal Juvêncio Flex

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Retas finais de Campeonato Brasileiro e Copa Sul-Americana.

Depois de mais um ano marcado por dúvidas, incertezas, decepções e apenas alguns poucos acertos, o SPFC chegar às derradeiras decisões por vagas e título dos últimos campeonatos que lhe restam.

Vitórias são, mais do que nunca, necessárias para findar as críticas, determinar que o ano não fora novamente perdido. A pressão é enorme.

Nos últimos anos, diante da ausência de títulos, resultados expressivos e de um futebol pouco convincente, viu-se elenco, profissionais do futebol, e gestão amplamente contestados.

Ao mesmo tempo, azar, planejamento ma executado e escolhas aparentemente erradas nas tomadas de decisão e contratações pareciam ter colocado tudo a perder novamente.

Sofremos desde o início do ano com as expulsões tolas, os cartões amarelos desnecessariamente recebidos, a temporária mas longa época da “pane nas bolas aéreas”, as convocações fora de hora (e amplamente contestadas por seu valor), as seguidas lesões de nosso principal matador e com a falta de jogadores importantes, retidos em recuperação em nosso REFFIS. Que ano!

Contudo, o SPFC parece nunca se entregar.
O espírito do Time da Fé, o “Jason Tricolor”, sempre permanece, está à espreita, e como magicamente, ergue o time combalido e nos enche de esperança quando tudo parece perdido. Quantas vezes vimos o Gigante Adormecido voltar à ativa, acordar? Muitas.

Ney Franco, nosso atual treinador, tenta arduamente implantar seu sonhado esquema tático. Notadamente gosta de times leves e compactos, que se movimentem com freqüência e inteligência, , a posse de bola, de maneira eficiente, efetiva.

Acreditem ou não, passado quase um ano, ainda não temos uma equipe com 11 titulares. Douglas e Cortes, laterais que chegaram como soluções, passam ou passaram por maus momentos e correm contra o tempo e as críticas para firmarem-se como bons jogadores que são. Alguns jogadores como Maicon e Cícero, imprescindíveis em esquemas anteriormente usados, hoje tem seus lugares contestados. O primeiro ainda alterna alguns bons jogos com partidas ruins, e tem sido utilizado. O segundo, há muito tempo virou opção no banco.

Por outro lado, gratas surpresas aconteceram. O ótimo Rafael Tolói chegou para ocupar uma vaga de titular e de lá só saiu pelos cartões amarelos tomados. Zagueiro firme e talentoso, de muito boa técnica tanto na bola aérea como por baixo, ajudou demais nos dando segurança nas bolas alçadas à área e sua entrada corrigiu o posicionamento da equipe lá atrás.

E quem diria, o preterido, amplamente criticado e que inclusive já foi afastado por deficiência técnica, Paulo Miranda, foi outro que, nas mãos de Ney Franco, ressurgiu das cinzas, como o tal Jason, e humilde e trabalhador, reconquistou seu espaço e hoje recebe elogios de todos, é reconhecido como responsável por uma visível melhoria no setor de defesa, e já foi inclusivo comparado aquele que, maior astro da zaga, exemplo de raça e determinação, deixou saudades e é pedido com unanimidade por 99% da torcida tricolor como reforço, Diego “El Diós de La raça” Lugano.

Com a volta de Wellington, o futebol de Denílson (que por sorte e competência, acertadamente foi mantido no clube) e Jadson, mais criativos e soltos, cresce a olhos vistos. Nosso camisa 10 tem mais mobilidade e liberdade na movimentação e criação, e é peça fundamental no setor do meio de campo, responsável pela movimentação do ataque e grande porcentagem dos gols sai de seus pés.

Osvaldo, outra promessa contratada junto ao time do Ceará, despontou como um ótimo jogador realmente, e tem feito ótimas partidas, sendo imprescindível nos bons resultados.

Nesse ínterim, nossa maior promessa e jóia do time, Lucas, foi vendido por valores astronômicos, mas permanece na equipe até o final do ano. Ao mesmo tempo, contratamos aquele que pode vir a ser um novo ídolo, um dos maiores meias criativos da atualidade no Brasil e quem sabe do mundo, Paulo Henrique Ganso, depois de uma novela interminável.
Novamente os ânimos se acalmam e a esperança se renova. Lucas, mesmo vendido, demonstra um caráter, responsabilidade e vontade incríveis, como se a cada jogo quisesse cumprir mais do que qualquer outro, sua promessa de deixar o SPFC em um lugar melhor.

O REFFIS se esvazia aos poucos. O time começa a se encaixar, mesmo que tardiamente. Dois técnicos em campo, a volta de Rogério recuperado de lesão e por muito tempo fora, foi, claramente, importantíssima para uma melhora sensível do time.

E claro, Luís Fabiano. Contestado por alguns e amado por muitos, ídolo por amor ao clube, determinação e comprometimento, não decepciona. Mesmo com as seguidas lesões, quando presença certa em campo, comparece, acontece, decide. Luta pela artilharia mesmo estando por metade do tempo que tiveram os demais, fora de combate. Impressionante.

No último sábado, tivemos um enorme e incontestável prova de que, mais uma vez, o Jason, o time da fé, o SPFC está em pé, e não se entrega, não desiste.

Temos, visivelmente, um elenco capacitado, que precisa de ajustes, de um algo mais, mas que pode vencer a qualquer um, de maneira convincente. Basta trabalho e muita confiança.

Juvenal, nosso divertido e inteligente, mas contestado presidente, sorri. Vê seu planejamento finalmente dar amostras de que dará certo. A torcida ainda clama por resultados e pede sua cabeça, mas muito mais sutilmente e em menor número, diferente de há alguns meses atrás. A esperança está viva e é real, podem acreditar.

Na próxima quarta feira teremos uma verdadeira “final”. Um concorrente direto à uma vaga no G4, outrora tão comum em nosso planejamento, mas amplamente disputada nos dias de hoje, e que nos escapou nos últimos 2 anos. Vasco da Gama em São Januário.

O adversário, rival direto e quatro pontos acima do SPFC na classificação, joga em casa, com sua torcida, em seu péssimo estádio. Apesar da posição melhor, também passou por maus momentos e foi contestado, tendo até seu técnico substituído, mas consegui manter-se à frente. Uma verdadeira pedreira adiante.

Venceremos? Sim, venceremos.

Tenho convicção que o time pode se superar e jogar mais uma pá de terra sobre o descrédito, subir na tabela e aumentar ainda mais as esperanças que só são reais aos torcedores do São Paulo Futebol Clube.

Temos totais condições de fazer um grande jogo. Mesmo que o placar final seja 0 x ½ . Momento do time estar mais unido e focado do que nunca, convicto de sua qualidade, determinação, raça, brio, amor à camisa e hombridade. Momento de superação, humildade e seriedade. Gana de voltar com os 3 preciosos pontos, encostar nos líderes e estar presente novamente na elite do futebol nacional.

Momento em que, a simples, mas imprescindível vontade de vencer fará a diferença.

Vai SPFC! Eu acredito!

Abraço a todos,

Juvenal Juvêncio Flex.

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