Depois de se firmar como um dos principais nomes do meio-campo do São Paulo nas últimas temporadas, Pablo Maia viveu em 2025 um cenário bem diferente daquele que o projetou no futebol brasileiro.
Formado em Cotia, o volante não conseguiu repetir o protagonismo dos anos anteriores e encerrou a temporada em baixa, afetado por problemas físicos e por mudanças de função dentro da equipe.
Em fevereiro, sofreu uma lesão no tornozelo direito que exigiu cirurgia e o afastou por boa parte do primeiro semestre. A recuperação foi longa e cuidadosa, e o retorno aconteceu de forma gradual. Logo em seu segundo jogo após a volta, contra o Libertad pela Libertadores, deu uma assistência que chegou a alimentar expectativas de retomada. No entanto, não conseguiu recuperar o mesmo domínio no setor.
Com Hernán Crespo no comando, Bobadilla e Marcos Antônio assumiram a titularidade no meio-campo. Pablo Maia passou a atuar com frequência mais adiantado, como meia de construção, distante da função defensiva que lhe havia dado destaque. Ainda assim, mostrou capacidade de adaptação e chegou a emendar 15 partidas consecutivas como titular, alternando entre as duas posições — cenário também influenciado pelo alto número de lesões no elenco tricolor.
Ao fim de 2025, acumulou 42 jogos, sendo 30 como titular, com dois gols e uma assistência. Os números refletem participação ativa, mas sem o mesmo impacto de temporadas anteriores.
Apesar de ter renovado contrato em agosto, estendendo o vínculo até 2029, o volante não é considerado inegociável. Internamente, o São Paulo admite avaliar propostas, e seu nome já foi citado em conversas com o Botafogo, em uma possível negociação que envolveria também Bobadilla e Rodriguinho.