Porque o São Paulo DEVE separar o futebol do setor social:
São Paulo Futebol/Clube. Perguntamos sempre do porque de nosso time precisar ser futebol E clube, perguntamos sempre porque essas duas coisas precisavam andar juntas e a resposta é clara: “porque uma pequena minoria assim o quer”. É impossível sonhar com mudanças a partir do momento em que os votantes de um clube sejam APENAS os conselheiros, afinal, esses “conselheiros” governam para os que votam neles e adivinha quem vota? Isso mesmo: OS SOCIOS DO CLUBE. O sócio só pode votar depois de 3 anos, MAS CALMA LÁ, esse voto, não seria para os candidatos à presidência, e sim, apenas para escolher os 260 conselheiros e ESSES SIM votarão nos presidentes. A questão é que até esses conselheiros “governam” para os sócios. afinal, são esses seus eleitores. Razão pela qual não temos conselheiros gabaritados no futebol, pois estão muito mais focados em agradar o sócio que ama a piscina, o outro que ama a bocha e esses mesmos conselheiros que nada entendem da área são os que votam para decidir sobre. o que REALMENTE IMPORTA que é o futebol
O clube social possui cerca de 4 mil associados com mais de 3 anos como sócios, muitos destes não são tricolores, afinal, não há necessidade em ser para usufruir das dependências do social, então estes sócios também pouco se importam se o futebol será ou não bem sucedido, o importante é se a piscina estará limpa na manhã seguinte. Em 2020 os conselheiros aprovaram um orçamento que previa R$37M em gastos. Tempos depois esse valor baixou para R$25M. Importante lembrar que o clube social tem custo médio anual. de EXATAMENTE R$12M ou seja, sabe aquele atleta que você queria e não foi contratado? Pode colocar na conta de um social cheio de torcedores de SEP e SCCP.
Em 2020 mesmo com muitos brasileiros torcendo para Neymar, quem foi campeão da Champios foi o Bayern, e qual a relevância É que quem tem maior parte dessa “empresa” que nasce da separação é EXATAMENTE O CLUBE. Hoje, cerca de 49% do Bayern está dividido entre várias empresas, entre elas Audi, Adidas e Allianz. Em 2018 um estudo sobre o projeto de Rodrigo foi viabilizado e após isso o projeto deveria ter saído do papel. Não ocorreu. Fingiram que esqueceram e se passou 3 anos tentando jogar uma revolução que tornaria o clube novamente em pioneiro para de baixo dos tapetes. Não é interessante para os que lá estão, que sigam a história pioneira do clube Pioneirismo quando construiu o Morumbi, quando construiu o primeiro CT, quando entendeu a Lei Pelé. Hoje a palavra para o que um dia foi pioneiro é RETROGRADO.
A separação nada mais seria que desvencilhar o que é de campo e o que é do clube social. Isso faria com que não precisássemos nos importar com a presença no social de personas non gratas com as que vimos aparecer nos jornais policias recentemente, afinal, nada elas teriam de relação com o que de fato amamos O SÃO PAULO FUTEBOL (e não o clube) A empresa que passaria a existir seria independente do clube e controlada pelo próprio São Paulo (o projeto visa que sempre ao menos 51% da empresa ficaria nas mãos do clube. Assim, uma real profissionalização seria vista com melhores resultados esportivos, melhores patrocínios melhores jogadores e maiores os lucros.
O mais importante é que em uma empresa não existe politica tomando conta de nada, todos ali respondem a um administrador e TODOS QUEREM APENAS O MELHOR PARA A EMPRESA Teríamos apenas pessoas de mercado e não o primo do tio do vizinho do conselheiro
Ouço muitas pessoas citando “o problema” quanto aos impostos, pois bem: uma empresa não contrataria jogador X ou Y por questões obscuras com empresários, não veríamos “Calazans” “Everton Felipe” e outros nomes sendo contratados e nós não conseguindo entender o “porquê”.
Não venderíamos nossas joias da base ao menos que isso de fato nos trouxesse lucro relevante e não por quantias baixíssimas (vejam Morato, que nem chegamos a ver no profissional e já foi vendido e hoje desponta na Europa).
a torcida PRECISA se unir, independentemente de não gostar do estilo do influencer X ou Y, sabe porque? Porque nossa batalha tem que parar de ser entre nós e passar a ser contra uma corja de sanguessugas que sabe que tem o poder para dividir entre si. Enquanto brigamos entre nós e não nos unimos, a oposição e a situação do São Paulo andam juntas e como um quadrinho do “Tio Patinhas” mergulham em um mar de dinheiro que deveria estar sendo usado NO FUTEBOL. Não adianta xingar o garoto da base (que ganha bem menos que os medalhões comprados e que deixaram rombos exatamente por gestões desastrosas). De 2012 pra cá, nessa terrível década que vivemos vieram atletas, treinadores e até gestores. Sabe o que nunca foi alterado? O MODELO DE GERIR O FUTEBOL.
Em um país onde os ricos hoje mandam no futebol e os demais estão cada vez mais distantes PRECISAMOS NOS MOVER. Não adianta mais nos contentar ao vencer um Paulistão. Respeitamos a história vivida, mas hoje não podemos deixar essa história apenas no passado, ou brigamos pela revolução, ou quando tentarmos mudar será tarde demais
