Os jogadores Rafinha, Calleri e Lucas desempenham papéis fundamentais no São Paulo, não apenas em campo, mas também fora dele, como líderes e influentes motivadores da equipe. Com experiências internacionais diversificadas, cada um deles comparte a responsabilidade de ser capitão, alternando a tarja nos jogos. Enquanto Rafinha lidera na maioria das partidas, é Calleri quem assume quando o lateral não pode atuar; por outro lado, Lucas toma as rédeas quando ambos estão ausentes.
Além de sua liderança em campo, esses atletas têm contribuído ativamente no funcionamento diário do centro de treinamento (CT) da Barra Funda. Um exemplo claro dessa influência é o envolvimento deles na discussão sobre a premiação do elenco. Logo no início da temporada, em janeiro, a diretoria e os capitães sentaram-se para definir os valores que seriam pagos em caso de cumprimento das metas em competições essenciais, como o Paulistão e a Libertadores, além da Supercopa. Os jogadores, reconhecendo a importância da motivação financeira, sugerem premiações extras para jogos decisivos, fortalecendo ainda mais a união do grupo.
A presença desses jogadores no vestiário, mesmo quando estão machucados, também demonstra seu comprometimento com a equipe. Um exemplo notável foi a recente viagem de Calleri e Wellington Rato para apoiar seus companheiros durante um empate contra o Red Bull Bragantino, reiterando uma prática que começou com Calleri quando retornou ao clube. Essa presença se tornou uma tradição, reminiscentes de outras épocas em que jogadores lendários, como Rogério Ceni, faziam o mesmo.
Outro episódio que ilustra a influência positiva dos capitães ocorreu em agosto de 2023, quando Rafinha e Calleri intercederam junto à Polícia Militar para garantir a festa da torcida na recepção do ônibus do Tricolor. A importância desse "corredor de fogo" é reconhecida pelos jogadores como um fator motivacional essencial em jogos decisivos.
A solidariedade entre os atletas do São Paulo se estende a momentos de dor, como quando Calleri e Rafinha representaram o clube no velório do jogador Izquierdo, do Nacional. Essa demonstração de empatia e respeito uniu ainda mais o grupo.
Nas vitórias, a musicalidade também aparece como um elemento de integração. Durante a conquista da Supercopa, Rafinha organizou uma roda de samba no campo, envolvendo outros jogadores. Essa tradição musical se repete frequentemente no CT, criando um ambiente leve e descontraído que ajuda a aliviar a tensão antes dos jogos. Apesar de Calleri não ser um sambista, ele também compartilha suas raízes latinas com os companheiros, promovendo uma troca cultural entre os jogadores.
Os três capitães se tornam ainda mais valiosos quando se trata de aconselhamento. Calleri, por exemplo, tem promovido um ambiente acolhedor para os novos jogadores, sugerindo que se estabeleçam em seu condomínio em Alphaville. Além disso, Lucas Moura, um ídolo para muitos jovens atletas, dedica seu tempo para orientá-los, garantindo que suas experiências sejam passadas adiante.
Segundo o diretor de futebol Carlos Belmonte, o comprometimento demonstrado por esses líderes contribuiu para a rápida recuperação da equipe após eliminações em competições importantes. A habilidade de Rafinha, Calleri e Lucas de unir o elenco e restabelecer o foco no Brasileirão tem papel crucial na continuidade do sucesso do São Paulo, com a meta de alcançar a Libertadores de 2025.
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