Muito torcedor tem a ideia de que qualquer contratação é boa, pensando que se fizer 200 contratações, uma meia dúzia vai dar certo. E se der errado, paciência.

A contratação do Jamal é um exemplo claro de como contratar mal é prejudicial. Vamos analisar.

Jamal é um atleta de nível de segunda divisão do futebol inglês. Quem conhece a série B inglesa sabe que os times são bem treinados, tem muita correria, mas o nível técnico é bem baixo. Então, nível do Jamal é esse, baixo mesmo.

Vão dizer que o clube não tem dinheiro para contratar jogadores melhores, e eu direi: sim, é verdade. Mas o Jamal Lewis tem outros três problemas:

1-Não fala o idioma
2-Ocupa vaga de estrangeiro
3-É convocado pra seleção de seu país e toda vez que isso acontece, ele tem que atravessar o oceano e fica o dia todo num avião. Digo, não é um paraguaio, que vai e volta em 3 horas. O cara demora literalmente um dia todo pra ir e voltar e pega uma temperatura totalmente diferente.

Aí, a gente pensa: a contratação dele só tem desvantagens. É fraco tecnicamente, não fala português, rouba vaga de estrangeiro e toda hora tem que viajar pra Europa. Não é possível que não tenham pensado nisso tudo na hora de contratar, é muita burrice.

Logo, teria sido melhor contratar um brasileiro fraco como ele mas que não ficasse servindo seleção toda hora. Claro que te lateral esquerdo meia-boca na série B. Não contrataram por quê? Eu tenho palpite mas vou deixar quieto.

Agora, pensem nesses caras contratando atletas durante 5 anos sem ter muito dinheiro. Qual a chance de isso dar certo?