O regulamento da Copa Sul-Americana obriga os finalistas a mandarem jogos em estádios com capacidade para ao menos 40 mil pessoas.
O Coliseo de Victoria, campo do pequeno Tigre, clube hermano com 110 anos de história, que disputará sua primeira decisão internacional, pode receber pouco mais de 28 mil.
A direção do ‘el matador’ mandou o ofício à Conmebol pedindo para atuar em casa.
Dentro do site so Tigre, no parte em que cita as próximas partidas, está escrito que o árbitro não foi definido e o confronto será no Coliseo de Victoria.
Provavelmente, terá que mudar isso.
O São Paulo não aceita a alteração do local. Quer que o regulamento seja cumprido e avisou a Conmebol.
Gorosito, treinador do Tigre, sugeriu que o confronto acontecesse no Florencio Sola (já estive lá. É um caldeirão e fica bem distante do centro de Buenos Aires), estádio do Banfield, onde a capacidade é de pouco menos de 35 mil.
Ao diário Olé, ele disse: “”Quiero que la final se juegue en la cancha de Banfield, porque ahí nos vamos a sentir locales”"
O pedido do técnico provavelmente será em vão.
A direção são-paulina não abrirá mão do palco maior previsto no regulamento.
Se lobby dos argentinos não funcionar, a cartolagem hermana fala em levar o confronto para o Único de La Plata ou à Bombonera. A Imprensa argentina também cogitou o José Amalphitani, do Vélez.
A Conmebol deve se posicionar brevemente, talvez ainda hoje, sobre o assunto.
Apoio Funebrero
O Chacarita Jrs tem grande rivalidade com o Tigre. Os Funebreros, apesar de terem sido rebaixados para a terceira divisão na última temporada, têm uma das torcidas mais temidas e fanáticas da Argentina.
Provavelmente porque a camisa do Chaca é muito parecida à do segundo uniforme são-paulino, eles, aqui no Brasil, torcem pelos time do Morumbi.
Na semifinal da Libertadores em 2005, quando o São Paulo eliminou o River Plate, alguns hinchas foram ao Monumental de Nuñes e ficaram no setor da arquibancada destinado ao torcedores visitantes.
Gritaram o nome do time brasileiro, ensinaram cantos de lá para os são-paulinos e ainda participaram da briga na arquibancada contra a hinchada millonaria, que durante a partida jogou, por cerca de vinte minutos, pedras no torcedores do São Paulo.
Dei uma bela navegada pelas redes sociais e vi que os torcedores dos grande clubes argentinos, a maioria no país, quer ver o Tigre campeão. Não há rivalidade entre eles e o modesto finalista da Copa Sul-Americana.
Os do Chacarita Jrs, ao contrário, manifestam seu desejo de ver o São Paulo derrotar o Tigre. Alguns prometeram comparecer ao jogo junto com a torcida são-paulina.
Curiosidade
Na Argentina, é comum as torcidas serem amigas. A do meu querido Rosário Central é a parceira da hinchada funebrera.
O Coliseo de Victoria, campo do pequeno Tigre, clube hermano com 110 anos de história, que disputará sua primeira decisão internacional, pode receber pouco mais de 28 mil.
A direção do ‘el matador’ mandou o ofício à Conmebol pedindo para atuar em casa.
Dentro do site so Tigre, no parte em que cita as próximas partidas, está escrito que o árbitro não foi definido e o confronto será no Coliseo de Victoria.
Provavelmente, terá que mudar isso.
O São Paulo não aceita a alteração do local. Quer que o regulamento seja cumprido e avisou a Conmebol.
Gorosito, treinador do Tigre, sugeriu que o confronto acontecesse no Florencio Sola (já estive lá. É um caldeirão e fica bem distante do centro de Buenos Aires), estádio do Banfield, onde a capacidade é de pouco menos de 35 mil.
Ao diário Olé, ele disse: “”Quiero que la final se juegue en la cancha de Banfield, porque ahí nos vamos a sentir locales”"
O pedido do técnico provavelmente será em vão.
A direção são-paulina não abrirá mão do palco maior previsto no regulamento.
Se lobby dos argentinos não funcionar, a cartolagem hermana fala em levar o confronto para o Único de La Plata ou à Bombonera. A Imprensa argentina também cogitou o José Amalphitani, do Vélez.
A Conmebol deve se posicionar brevemente, talvez ainda hoje, sobre o assunto.
Apoio Funebrero
O Chacarita Jrs tem grande rivalidade com o Tigre. Os Funebreros, apesar de terem sido rebaixados para a terceira divisão na última temporada, têm uma das torcidas mais temidas e fanáticas da Argentina.
Provavelmente porque a camisa do Chaca é muito parecida à do segundo uniforme são-paulino, eles, aqui no Brasil, torcem pelos time do Morumbi.
Na semifinal da Libertadores em 2005, quando o São Paulo eliminou o River Plate, alguns hinchas foram ao Monumental de Nuñes e ficaram no setor da arquibancada destinado ao torcedores visitantes.
Gritaram o nome do time brasileiro, ensinaram cantos de lá para os são-paulinos e ainda participaram da briga na arquibancada contra a hinchada millonaria, que durante a partida jogou, por cerca de vinte minutos, pedras no torcedores do São Paulo.
Dei uma bela navegada pelas redes sociais e vi que os torcedores dos grande clubes argentinos, a maioria no país, quer ver o Tigre campeão. Não há rivalidade entre eles e o modesto finalista da Copa Sul-Americana.
Os do Chacarita Jrs, ao contrário, manifestam seu desejo de ver o São Paulo derrotar o Tigre. Alguns prometeram comparecer ao jogo junto com a torcida são-paulina.
Curiosidade
Na Argentina, é comum as torcidas serem amigas. A do meu querido Rosário Central é a parceira da hinchada funebrera.
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