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Oscar topa reunião com São Paulo, mas já avisa: "Não quero voltar"

Após recusar oferta de aproximadamente R$ 10 milhões para liberar Oscar, o São Paulo avisou que só fará uma contraproposta ao Internacional caso ouça da boca do jogador que não há interesse de retornar ao Morumbi. Nesta segunda-feira, o meia disse ao Sportv que não descarta uma reunião com os dirigentes tricolores, mas avisou que quer permanecer no Sul.

"Sim, lógico que toparia (um encontro). Mas independente de olho no olho, meus advogados estão me representando. O Juvenal (Juvêncio, presidente do São Paulo) também não foi à reunião, mas tinha representantes do São Paulo. Foi a mesma coisa comigo", disse Oscar, desmentindo seu advogado, André Ribeiro, que afirmou antes à Rádio Gaúcha que o cliente não estava disposto a conversar.

Independente do encontro, o apoiador nem cogita vestir a camisa do clube que o revelou mais uma vez. "Já estou totalmente adaptado ao Inter. Cheguei há dois anos e conquistei meu espaço, as portas se abriram para mim no Brasil. Eu quero ficar no Inter, não quero mesmo jogar no São Paulo. Meus familiares se adaptaram muito bem, quero continuar jogando pelo Inter, vou continuar", acrescentou.

Adalberto Baptista, diretor de futebol do São Paulo e escolhido pelo presidente Juvenal Juvêncio para tratar com os gaúchos no caso, insiste que sua equipe quer contar com o atleta formado em suas categorias de base. Caso isso não aconteça, garante que a saída do jogador não será pelo valor que os colorados desejam pagar - o Tricolor exige pelo menos R$ 17 milhões.



Os paulistas querem receber o valor de mercado atual do atleta, mas os portoalegrenses e os advogados de Oscar acreditam que devem desembolsar o que ele valia em 2010, quando deixou o Morumbi em litígio com a diretoria e pouco conhecido no cenário nacional.

"Essa valorização que o São Paulo está falando aconteceu no Inter. Estamos querendo pagar a multa de quando eu saí. O valor máximo da multa é de R$ 10 milhões. Se não foi isso que oferecemos para o São Paulo, foi quase. Não sei porque estão querendo ter essa conversa", falou Oscar.

Ele insiste que "quer jogar o mais rápido possível", mas deixa claro que prefere continuar parado do que voltar ao São Paulo, até porque não gostou do tratamento que recebeu da diretoria tricolor, antes e depois de se desvincular do clube.

"Várias coisas aconteceram desde que eu tinha 15, 16 anos, desde quando o São Paulo me escondeu na Espanha (para driblar olheiros europeus antes da assinatura do primeiro contrato profissional). Quando eu estava no profissional, fizeram contrato errado, tentaram consertar e não deu certo. É uma história antiga com os dirigentes, por isso saí do clube. Torcedores foram em casa cobrar, o Marco Aurélio (Cunha, então superintendente de futebol) me ligou e falou que eu sentiria consequências muito grandes. Estou sentindo, mas dei a volta por cima. Ele falou que eu estava praticamente encerrando minha carreira. Foi uma mensagem de voz, tenho gravado, mas não precisei usar e acho que nem vou precisar", completou.

Após se desvincular na Justiça, Oscar assinou com o Inter, que pagou 3,5 milhões de euros a seu empresário para ficar com 50% de seus direitos econômicos. Neste ano, contudo, o São Paulo ganhou disputa judicial e seu vínculo com o atleta foi revalidado, impedindo-o de entrar em campo pelo Colorado.

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