Nascido sob o ideal de contemplar todo povo paulista, e agora cada vez mais são-paulino, o estádio do Morumbi completa 50 anos neste sábado. Sem o maior presente, a inclusão na Copa do Mundo de 2014, o palco tem como principal meta para o futuro próximo tornar-se mais “fácil” para o torcedor da cidade.
Tanto o São Paulo quanto seus fãs usam como argumento para o baixo público do Morumbi (embora crescente nos últimos anos pela sequência de títulos) a distância do estádio para bairros periféricos e a ausência de transporte público de qualidade. Por isso, ainda abatido com a derrota política do Mundial-14, o Tricolor comemora a Linha 17 do metrô como um gol histórico para o local.
O projeto fará com que 230 mil pessoas (estimativa atual) circulem por dia no trajeto que passará em frente ao estádio e terminará na estação São Paulo-Morumbi da Linha 4. A novidade significa maior exposição ao público e, na avaliação do clube, maior interesse de parceiras privadas em investir na modernização.
Após o veto oficial da CBF para a Copa, o Morumbi segue um canteiro de obras. O anel inferior ganha camarotes a rodo, além de restaurantes (dois de cozinha japonesa estão em fase adiantada) e empreendimentos como academia e escola de inglês. Os assentos são elevados para melhorar a visibilidade do público no setor. Mas grandes transformações ainda dependem de acordos.
É o caso da cobertura, quase uma questão de honra diante dos projetos dos maiores rivais, Corinthians e Palmeiras, de ter novas arenas. Sem auxílio do Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o São Paulo tenta baratear o artefato, orçado em torno de R$ 80 milhões. Da obra de R$ 250 milhões, que está nos planos, a Visa, parceira, banca aproximadamente um terço.
Se a Copa não será um chamariz de investidores, o edital de licitação da Linha 17, lançado ontem, pode se tornar o substituto. O Morumbi poderá não receber o desafeto Jérôme Valcke, mas sonha em se tornar um palco acessível a todos os torcedores. Ou melhor, a todos os são-paulinos.
Bate-Bola - Adalberto Baptista - Em entrevista ao LANCE!
O que se pode esperar do Morumbi nos próximos 50 anos?
Continuará sendo a principal casa de espetáculos da maior cidade do país. Espetáculos do futebol e musicais, entre outros.
Palmeiras e Corinthians terão estádios novos. O que o São Paulo fará para evitar que o Morumbi fique defasado em relação a eles?
Nenhum terá o tamanho do Morumbi e nem condições de conforto, qualidade de assentos. Internamente, teremos a modernização de todos os assentos, a parte sanitária, de alimentos e bebidas. Teremos a questão da mobilidade resolvida nos próximos 50 anos.
A Linha Ouro resolve a questão da mobilidade para vocês?
A questão mais importante para nós era essa, o acesso ao estádio, estacionar no estádio. Posso dizer que ao sair o edital, o São Paulo já ganhou a sua Copa.
Quanto a exclusão do Morumbi da Copa dificulta os investimentos para modernizar o estádio?
A Copa adiantaria investimentos para projetos internos. O estádio vai ser coberto, não sei dizer se em cinco, dez, 15 ou 20 anos. A Copa pode proporcionar um crescimento de 20 anos em quatro. Sem ela, é preciso buscar parceiros.
Mas é uma prioridade?
Se tivermos o dinheiro, faremos em dois anos. A cobertura pode proporcionar a Arena 25 Mil, que seria um incremento de receita.
Sem a Copa no Morumbi, as obras do metrô não podem ser mais demoradas, adiadas?
O projeto da Linha Ouro já existia, hoje saiu o financiamento. E quando se tem o dinheiro e o projeto, não é interessante aos políticos deixar para depois. Não temo.
Mesmo sem a Copa reformas continuam
Mantido
O clube continua a reforma no anel inferior, com camarotes e comércio que mantêm estádio ativo em dias sem jogos. Os assentos estão sendo erguidos de 1,8 a 2,1 metros. Há também a promessa de trocar todas as cadeiras (e uniformizar a cor). Melhoras nos vestiários e nas áreas de acesso (de imprensa e torcedores) também serão feitas.
Vetado
O rebaixamento do gramado, cogitado para a abertura do Mundial, não vai mais ocorrer, assim como a extensão do anel intermediário até o nível do campo em alguns lados do estádio.
Em estudo
O clube deseja ter todos os assentos protegidos de chuva, mas procura parceiros e um orçamento mais viável para iniciar a obra da cobertura. A “Arena 25”, um espaço para shows menores atrás do gol localizado no portão principal do Morumbi, depende diretamente da cobertura. É uma das maiores apostas do clube.
Tanto o São Paulo quanto seus fãs usam como argumento para o baixo público do Morumbi (embora crescente nos últimos anos pela sequência de títulos) a distância do estádio para bairros periféricos e a ausência de transporte público de qualidade. Por isso, ainda abatido com a derrota política do Mundial-14, o Tricolor comemora a Linha 17 do metrô como um gol histórico para o local.
O projeto fará com que 230 mil pessoas (estimativa atual) circulem por dia no trajeto que passará em frente ao estádio e terminará na estação São Paulo-Morumbi da Linha 4. A novidade significa maior exposição ao público e, na avaliação do clube, maior interesse de parceiras privadas em investir na modernização.
Após o veto oficial da CBF para a Copa, o Morumbi segue um canteiro de obras. O anel inferior ganha camarotes a rodo, além de restaurantes (dois de cozinha japonesa estão em fase adiantada) e empreendimentos como academia e escola de inglês. Os assentos são elevados para melhorar a visibilidade do público no setor. Mas grandes transformações ainda dependem de acordos.
É o caso da cobertura, quase uma questão de honra diante dos projetos dos maiores rivais, Corinthians e Palmeiras, de ter novas arenas. Sem auxílio do Bando Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o São Paulo tenta baratear o artefato, orçado em torno de R$ 80 milhões. Da obra de R$ 250 milhões, que está nos planos, a Visa, parceira, banca aproximadamente um terço.
Se a Copa não será um chamariz de investidores, o edital de licitação da Linha 17, lançado ontem, pode se tornar o substituto. O Morumbi poderá não receber o desafeto Jérôme Valcke, mas sonha em se tornar um palco acessível a todos os torcedores. Ou melhor, a todos os são-paulinos.
Bate-Bola - Adalberto Baptista - Em entrevista ao LANCE!
O que se pode esperar do Morumbi nos próximos 50 anos?
Continuará sendo a principal casa de espetáculos da maior cidade do país. Espetáculos do futebol e musicais, entre outros.
Palmeiras e Corinthians terão estádios novos. O que o São Paulo fará para evitar que o Morumbi fique defasado em relação a eles?
Nenhum terá o tamanho do Morumbi e nem condições de conforto, qualidade de assentos. Internamente, teremos a modernização de todos os assentos, a parte sanitária, de alimentos e bebidas. Teremos a questão da mobilidade resolvida nos próximos 50 anos.
A Linha Ouro resolve a questão da mobilidade para vocês?
A questão mais importante para nós era essa, o acesso ao estádio, estacionar no estádio. Posso dizer que ao sair o edital, o São Paulo já ganhou a sua Copa.
Quanto a exclusão do Morumbi da Copa dificulta os investimentos para modernizar o estádio?
A Copa adiantaria investimentos para projetos internos. O estádio vai ser coberto, não sei dizer se em cinco, dez, 15 ou 20 anos. A Copa pode proporcionar um crescimento de 20 anos em quatro. Sem ela, é preciso buscar parceiros.
Mas é uma prioridade?
Se tivermos o dinheiro, faremos em dois anos. A cobertura pode proporcionar a Arena 25 Mil, que seria um incremento de receita.
Sem a Copa no Morumbi, as obras do metrô não podem ser mais demoradas, adiadas?
O projeto da Linha Ouro já existia, hoje saiu o financiamento. E quando se tem o dinheiro e o projeto, não é interessante aos políticos deixar para depois. Não temo.
Mesmo sem a Copa reformas continuam
Mantido
O clube continua a reforma no anel inferior, com camarotes e comércio que mantêm estádio ativo em dias sem jogos. Os assentos estão sendo erguidos de 1,8 a 2,1 metros. Há também a promessa de trocar todas as cadeiras (e uniformizar a cor). Melhoras nos vestiários e nas áreas de acesso (de imprensa e torcedores) também serão feitas.
Vetado
O rebaixamento do gramado, cogitado para a abertura do Mundial, não vai mais ocorrer, assim como a extensão do anel intermediário até o nível do campo em alguns lados do estádio.
Em estudo
O clube deseja ter todos os assentos protegidos de chuva, mas procura parceiros e um orçamento mais viável para iniciar a obra da cobertura. A “Arena 25”, um espaço para shows menores atrás do gol localizado no portão principal do Morumbi, depende diretamente da cobertura. É uma das maiores apostas do clube.
VEJA TAMBÉM
- RESCISÃO! Fora dos planos, São Paulo deseja acertar valores e rescindir com volante
- CONFRONTO EM ORLANDO! São Paulo x Cruzeiro na FC Series; onde assistir
- GRANDE NOVELA! Oscar vai ser apresentado nesta terça feira como reforço do São Paulo